terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Degradação do IST - chegado por e-mail

[início de citação]
Já não bastava o lab 12, agora também temos o GA1!!!
Qualquer dia temos aulas à luz do sol (será este o esquema de poupança de energia no IST?).
Mas onde será que o estado está a gastar as propinas que pago com tanto esforço?

Ora vejamos:
  • Corro o risco de levar com o tecto em cima,
  • De tar apoiado numa mesa de madeira velha de um dos GA's (ou QA) e a mesa de madeira partir-se como ja aconteceu ao dário, e eu acabar por dar uma trinca no colega da frente durante a queda,
  • Sempre que tenho sede, no IST, tenho 2 escolhas: Ou vou ao bebedouro do pavilhão central (que é o unico activo) e peço a alguem para carregar naquilo enquanto eu subo até ao 1º andar para beber a agua... ou então, espero que chova,
  • Sempre que chove em civil, questiono-me se fico mais seco do lado de dentro ou de fora do pavilhão, apesar de ter uma vantagem perante a falta de bebedouros: A agua do tecto é recolhida em baldes, acessíveis a quem estiver a passar no local com sede,
  • Gosto dos PCs do CIIST (se não me engano é este o nome), ora um está desligado por motivos que até ao pessoal de LEIC transcende, ou então tá infectado com um windows 7 que impede o login,
  • Adoro ficar fechado na RNL uma hora todos os fins de semana que lá vou... Gostava ainda mais de ter la ficado fechado na altura do ultimo sismo, sem segurança para nos abrir a porta em caso de emergencia, seria uma experiência para quebrar a rotina que é ser estudante do técnico,
  • Os projectores dos auditorio que só se ligam por detrás e não pelo lado do professor, (a ideia deve ser os alunos darem as aulas em vez dos lol...),
  • A secretaria que trabalha (4 horas?) ou pouco mais por dia, provavelmente muito por falta de pessoal, mas não por falta de dinheiro... (que o digam as minhas propinas),
  • A falta de material de apoio para as aulas, inúmeros lol apresentam queixas (esta semana por acaso só vi 2 lol queixosos), mas como tudo neste país, até morrerem 3 ou 4 pessoas por isso, não se faz nada,
  • Num dos labs do 2º andar da RNL, tava uma tomada completamente à mostra e LIGADA, tive a pouco de passar lá com a mão acidentalmente, mas reparei a tempo, decidi testar com um material condutor, e sim, a tomada tava ligada, mas com os fios expostos (medo...), reportei a situação, mas não verifiquei ainda se foi resolvida ou não,
  • O elevador da RNL ora não funciona, ora ta desligado, ora parece um carrossel do terror quando lá se anda,
  • Os elevadores de Quimica e de Electro parecem autocarros, só aparecem de hora a hora, mas isto talvez seja mais culpa das pessoas em si do que do orgão de gestão,
E a lista continua... Mas penso que estes são os principais problemas...

Era bom que o IST deixasse de descançar à sombra da bananeira e começassem a acordar para estes pequenos problemas.

Espero que esta mensagem se espalhe, e que chegue às pessoas que deve chegar, contornando toda a burocracia deste sistema degradante que temos actualmente.

[fim de citação]

domingo, 13 de dezembro de 2009

Código de Conduta e Boas Práticas

Foram publicados no Diário da República do passado dia 9 de Novembro os três seguintes documentos, aplicados a todos os membros da UTL (alunos, docentes, funcionários...):
Estes documentos contêm um conjunto de princípios e regras essenciais para a vida da comunidade académica e colmatam uma lacuna há muito sentida na UTL e suas Escolas.
Sendo documentos que regulam o funcionamento interno da Universidade, a sua leitura é obrigatória, não constituindo o desconhecimento do seu conteúdo justificação ou atenuante para a violação dos princípios e normas neles contidas.

É pena verificar-se a falta de confiança que a Universidade deposita nos Estudantes. A "ingestão excessiva de álcool", é por duas vezes referida...

Aconselho a sua leitura!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Presidente do Técnico responde sobre estudo da UE sobre as universidades portuguesas

Estudo europeu, diz que as universidades gastam demais. Portugal é um dos países menos eficientes na gestão do dinheiro gasto no Ensino Superior.

O Prof. Cruz Serra, Presidente do IST, responde às questões de Mário Crespo, desdramatizando o estudo europeu, que não contém o desempenho de 2008. Nesse ano, o nº de artigos publicados, patentes registadas e doutoramentos terminados subiu. Explica ainda o orçamento do IST.

Propõe a distribuição do orçamento baseado nos indicadores de desempenho das universidades, e a dotação no orçamento para recuperar edifícios degradados (tal como foi feito para as escolas secundárias).

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Carta aberta ao Concelho de Gestão, sobre o Estacionamento no IST

Caro Presidente do Conselho de Gestão do Instituto Superior Técnico,
Ex.mo Prof. António Manuel da Cruz Serra

Vimos por este meio, em regime aberto e dando conhecimento da presente missiva a várias partes interessadas na gestão óptima do Instituto Superior Técnico, apresentar-lhe um problema e uma possível solução para uma situação existente há vários anos no campus da Alameda.

A mobilidade sustentável assume-se hoje como um conceito operativo indispensável; mais do que uma noção advinda das preocupações ecológicas e ambientais que permeiam todas as sociedades ocidentais, a mobilidade sustentável é, pela sua especificidade, uma componente inadiável do ordenamento do território e do planeamento urbano. A sua gestão origina repercurssões a diferentes escalas: afecta directamente quer a eficiência e a intensidade energéticas de cada país, quer a própria qualidade de vida dos seus cidadãos.

Ora, não se pode, como em muitos outros assuntos, colocar o ónus da mudança apenas em renovações estruturais e tecnológicas; um agente incontornável terá de ser a adopção de novos comportamentos sem prejuízo da qualidade de vida; o desafio, a nível urbano, é precisamente garantir que os cidadãos mantenham a capacidade de se de deslocarem de muitas formas diferentes e segundo as actividades que exercem, mas incluindo nas suas escolhas modais as externalidades que eles comportam.

Não se compreende, portanto, como é que a suposta escola de excelência de ciência e engenharia que é o Instituto Superior Técnico, em cujas cátedras marcam presença autoridades académicas nos temas aqui referidos, ajuda a perpetuar este tipo de situações. A sua localização no centro de Lisboa e as suas características populacionais garantem-lhe não só uma enorme disponibilidade e fidelidade de transportes públicos – dezenas de carreiras da Carris e duas linhas de metropolitano –, mas também a condição de atracção e geração de tráfego rodoviário. Dois aspectos que poderiam e deveriam estar coordenados estão em conflito, por uma simples razão: o estacionamento no campus da Alameda é permitido de forma quase gratuita, a todos os funcionários, professores, investigadores e alunos finalistas; como se não fosse suficiente, muitas vezes este estacionamento é feito e permitido no próprio passeio do campus, confundindo ainda mais aquilo que é o espaço do automóvel e o espaço do peão, e legitimando a ocupação abusiva dos passeios que vinga em toda a cidade. Andar a pé pelo campus torna-se numa experiência desagradável e opressora para quem lá trabalha e estuda; não repararmos nela não significa que ela não exista; apenas assinala a nossa excessiva familiaridade e convivência com o erro. Existe assim uma contradição crassa entre os méritos académicos do Instituto Superior Técnico e a imagem que dele sobeja, por vezes só reconhecida pela surpresa e estupefacção de académicos estrangeiros, como já diversas vezes aconteceu.

Uma universidade não é e não pode ser uma ilha. Não pode estar isolada. Deve receber as influências exteriores da sociedade, moldá-las de acordo com o seu saber e conhecimento e devolvê-las, zelando pela sua aplicação. Manter um estacionamento quase gratuito dentro do campus e em interferência com os peões é, ao mesmo tempo, imitar o pior que a cidade demonstra – a invasão impune dos passeios – e não aproveitar os seus exemplos correctos – o estacionamento taxado. É dizer à sociedade que a universidade deve ser escutada mas que as regras que explicita não serão aplicáveis dentro dela.

É com um apelo ao bom-senso que finalizamos esta breve exposição, conscientes de que haveria muito mais a dizer. Cremos ser fundamental um reordenamento do estacionamento no Instituto Superior Técnico que fomente a adopção de transportes públicos e de outros modos de transporte. A sensibilização e educação para uma política de transportes públicos não deve apenas existir dentro das salas de aulas. Propomos assim uma reformulação do modelo de gestão do estacionamento e da própria configuração dos cerca de 750 lugares à superfície no campus da Alameda, de modo a que:
  • As externalidades do uso da viatura particular sejam tarifadas – mensalmente ou anualmente – em contiguidade com a generalidade do custo do estacionamento na cidade, tal como acontece noutros campi lisboetas
  • O montante decorrente das tarifas seja investido na melhoria das condições do campus e do seu equipamento
  • A mobilidade do peão não seja prejudicada pelos espaços de estacionamento existentes no próprio passeio
  • A acessibilidade automóvel ao campus esteja coordenada com o horário de funcionamento dos transportes públicos circundantes
Recomenda-se concretamente, quanto ao último ponto, a deslocação do horário de acesso ao “estacionamento limitado” que prevê a entrada para todos os portadores de cartão de identificação do Instituto Superior Técnico a partir das 17h para as 20h, altura em que a oferta de transportes públicos circundantes ao campus diminui e o tráfego nas imediações já não é tão intenso.

Espera-se desta forma que haja um estímulo directo à utilização dos transportes públicos, actuando o pagamento do estacionamento como a componente dissuasora. O acesso de empresas de cargas e descargas deverá contudo ser preservado destas reformas.

Concluímos com duas sugestões. A primeira prevê a instalação de um projecto-piloto, ligado ao Departamento de Engenharia Civil e envolvendo alunos finalistas na gestão da mobilidade do campus; além de várias licenciaturas envolverem a temática dos transportes e da mobilidade sustentável, pode ser uma excelente oportunidade para mostrar aos estudantes que as melhores práticas científicas muitas vezes coincidem com a sua pertinência social. A segunda surge numa perspectiva de planeamento a longo prazo que poderá envolver os alunos e professores da licenciatura em Arquitectura, sugerindo-se a remoção gradual do parque automóvel do interior do campus e um arranjo paisagístico concomitante que promova assim o enriquecimento da vida dos estudantes, funcionários e investigadores do Instituto Superior Técnico.

Cremos que a adopção dos elementos aqui elencados constituem, se concretizados, uma demonstração exacta da seriedade do mundo académico enquanto divulgador dos bons exemplos para a sociedade e legitimam a sua adopção por outras empresas e instituições.


Com os melhores cumprimentos,

Tiago Mesquita Carvalho – ex-aluno e actual bolseiro de investigação científica no IST
Rosa Félix – Estudante de Engenharia do Território
Filipe Beja – Finalista em Engenharia do Território


terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Sessão de Esclarecimentos - Acção Social Escolar

A AEIST propõe uma Sessão de Esclarecimentos sobre a Acção Social Escolar.

A sessão estará dividida em duas partes:
  1. Uma apresentação pelo Dr Carlos Dá Mesquita do Serviço de Acção Social, como funciona, quem tem direito, e os principais problemas com que se deparam.
  2. Um espaço de debate em que os alunos terão a possibilidade de mostrar as suas ideias sobre Acção Social.
A ideia é que seja produzido um documento resultante desse debate, para a AEIST divulgar.


Quinta, 10 Dezembro - 14h30, Sala PA2
Evento no Facebook

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Cinema no IST

Universidade dos EUA recusa formatura de alunos obesos

A Lincoln University, na Pensilvânia, está causando grande polêmica nos EUA após anunciar que recusará a formatura de alunos obesos. Estudantes são obrigados a fazer ginástica; só quem estiver em forma receberá o diploma.

Toda a noticia em:
http://www.destakjornal.com.br/readContent.aspx?id=10,49274