sábado, 27 de fevereiro de 2010

Próxima reunião

Com o início do 2º semestre, vem também uma reunião do MExT!
Aparece na próxima Terça, dia 2 de Março, às 18h no anfiteatro do bar de Civil.
Passa a palavra aos teus colegas, e traz ideias de acções para os próximos meses.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

E as Bolsas, onde param?

Os prazos de pagamento das bolsas de acção social no ensino superior têm variado de instituição para instituição neste ano lectivo. Há universidades, como a de Lisboa, Porto e Minho, que dizem ter recebido do Ministério da Ciência e do Ensino Superior as verbas necessárias. Já a Universidade de Coimbra (UC) tinha, no início deste mês, cerca de 1200 alunos com bolsas em atraso e terminou 2009 com cerca de 400 mil euros de bolsas por pagar.

Mais do que um atraso no pagamento das bolsas por parte do ministério, o administrador dos Serviços de Acção Social da UC (SASUC), Gouveia Monteiro, diz que o problema é o "sistemático subfinanciamento" da Acção Social. "As transferências mensais feitas pelo Estado não têm correspondido ao valor pedido para o pagamento de todas as bolsas", afirma, acrescentando que, para minimizar as dificuldades dos alunos com bolsas em atraso, os SASUC têm pago adiantamentos.

Para melhorar o sistema, os responsáveis defendem a simplificação. "O processo é demasiado burocratizado, o que complica a atribuição", afirma João Carvalho, administrador dos SAS da Universidade do Porto. Gouveia Monteiro diz também que, com os actuais escalões, as bolsas "não chegam a quem precisa". "Os escalões distorcem a realidade e há pessoas com carências económicas que não têm direito a qualquer verba. Ou os valores que recebem não chegam para responder às dificuldades por que passam", afirma. A.J.

Fonte: Público.


No IST, centenas de estudantes esperam também um resultado das Bolsas de Estudo da Acção Social. A entrega dos papéis para as candidaturas começou em Julho. Em Outubro decidiram que o sistema (no site da SAS-UTL) estava desactualizado, e pediram que se voltasse a efectuar a candidatura no site da Direcção Geral do Ensino Superior. Sim senhor, preenchimento online, papelada novamente entregue, e estamos quase em Março e nada. Porquê?

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

igualdade de oportunidades?

"Portugal é um dos países onde o nível educativo dos pais mais determina o destino escolar e o nível salarial dos filhos quando estes chegam ao mercado de trabalho. Ou seja, se um jovem tem pais que estudaram pouco, tenderá a ficar-se pelo mesmo patamar, conclui um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) que analisa a mobilidade social entre gerações."
ver notícia completa no publico

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Qualidade das Unidades Curriculares

Com mais um final de semestre, estão aí de novo os Inquéritos aos alunos no âmbito da Qualidade das Unidades Curriculares (até dia 23). É de grande importância que se reveste este momento, não deixes de participar.
Anguns links importantes:
Relembro ainda o email do Conselho Pedagógico, para onde poderás enviar dúvidas, sugestões para melhorar os Inquéritos e a forma de avaliar a qualidade das unidades curriculares, ou outro tipo de consideração importante acerca da forma como decorreu o funcionamento de alguma cadeira, ao longo do semestre. (cp@ist.utl.pt)

Avaliação Pedagógica


O sucesso académico e o bom aproveitamento dos anos que contemplam a passagem do estudante pela universidade não dependem exclusivamente do esforço individual levado a cabo por este, sendo erróneo encarar a atitude do estudante como único elemento capaz de influenciar o proveito final da sua frequência no ensino superior.

É necessário acrescentar variáveis, tais como o contexto social e económico do visado, as condições materiais da instituição de ensino e, o ponto que pretendo aqui destacar, a qualidade pedagógica da disciplina e do docente.
Uma escola que se pretenda democrática deve ser construída por todos os seus intervenientes, daí que a forma de organização pedagógica das disciplinas não possa ficar de forma religiosa e intocável a cargo dos docentes responsáveis. Nós, os estudantes, enquanto objectivo final de uma escola e como principais influenciados pelos métodos pedagógicos, devemos ter uma palavra a dizer, ver essa palavra ouvida e prática no seu efeito.
Posto isto, convém perscrutar a situação actual em dada matéria, exercício que, em detalhe, deixo para que cada um reflicta acerca do que se passa na universidade que frequenta. De uma forma geral, sinto que há alguma relutância em atribuir aos estudantes o poder de avaliar o funcionamento pedagógico das disciplinas que frequentam. Por se achar que tal é uma matéria da exclusiva responsabilidade da docência, ou por se achar que o estudante irá invariavelmente procurar o facilitismo. Quanto à última, permitam-me que a explore. Se as opiniões estudantis acerca do modo como as aulas decorrem fossem ouvidas, é bem possível que os resultados académicos progredissem. Dizer que tal se deveu ao facto de a disciplina se ter tornado mais fácil, é perfeitamente aceitável. Aqui devem entrar os órgãos de controlo científico. Se a mesma matéria, com os mesmos objectivos traçados e cumpridos, com a mesma exigência, é leccionada de forma fácil, porquê insistir em defender a forma difícil, simplesmente porque sim?
Um outro problema que parece surgir, nas faculdades onde já existe um processo de avaliação por parte dos alunos, é a fraca adesão destes. Na minha opinião, este é um problema que se mistura com um outro: Os resultados, na prática, que a avaliação feita pelos alunos consegue alcançar. Se este processo, em que despimos a pele de avaliado e vestimos a de avaliador, tem como fim a elaboração de meros dados estatísticos, é compreensível a fraca participação. Mais, de que serve pedir responsabilidade aos estudantes na avaliação, se dela surte a simples identificação dos problemas e não a sua superação? É imperativo recolher resultados concretos. Esses resultados, podem partir da mudança na forma de actuar do docente, responsável pela organização da disciplina. É importante entender, a competência científica tem pouco ou nada a ver com a competência pedagógica. (Não nego que o mau desempenho em certas cadeiras não dependa do um desinteresse individual do estudante, ainda assim, considerar apenas esta perspectiva, é bastante simplista. Note-se ainda o caso desse desinteresse ser desencadeado pela forma como está organizada a disciplina ou como as aulas são dadas.) Como mudar? Pressão psicológica, através da publicação pública dos resultados da avaliação. Publicar os resultados excelentes, tudo bem como forma de reconhecimento, mas não deixar de publicar os resultados menos bons. Mais, porque não incentivar o docente a frequentar acções de formação, com vista a que este adquira ferramentas úteis que o enriquecem na forma de saber ensinar.
Resumindo, está em causa um aspecto fundamental da universidade, e como tantos outros, o seu funcionamento deve ser levado a cabo de forma democrática. Deve haver espaço para que nós, estudantes, possamos não apenas ser ouvidos, mas levados a sério na identificação e mudança das situações menos boas, nos actos primários e basilares de ensinar e aprender.~

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Empréstimos a estudantes


Desde Dezembro de 2007 foram celebrados 11 108 créditos, com um valor médio de 11 500 euros.

No espaço de dois anos, entre os meses de Dezembro de 2007 e 2009, os bancos portugueses contrataram com estudantes do ensino superior 128, 42 milhões de euros de créditos com garantia mútua. Isto equivale, no mesmo período, a 11 108 empréstimos celebrados, com um valor médio de 11543 euros.

Os dados - apurados no final de Janeiro - constam do último relatório da comissão de acompanhamento deste programa, criado como complemento da Acção Social Escolar, e foram divulgados na página do Ministério do Ensino Superior.

fonte: Diário de Notícias