É com algum espanto que leio, como se tratasse de uma novidade, que as comissões de praxes aproveitam para ganhar dinheiro com os caloiros. Refiro-me a este artigo, onde é referido que a Associação Académica de Viseu suspendeu as praxes "por existirem suspeitas de que os caloiros estão a ser utilizados para negócios em bares da cidade". Não sendo eu nem a favor nem contra as praxes, parece-me que esta é uma questão bastante delicada, porque acontece um pouco por todo o país e não só em Viseu. Mais preocupante ainda: nas grandes cidades existem mais estudantes universitários, mais comissões de praxes e, consequentemente, um muito maior volume de negócios alimentados pelos caloiros. Será aceitável pensar que se trata, como disse uma líder de uma comissão de praxes ao Público, apenas de "patrocínios legais"?
Há 2 anos
Sem comentários:
Enviar um comentário