O Instituto Superior Técnico (IST) assinou um contrato de investigação de um milhão de euros com o megraprojecto internacional de fusão nuclear ITER, em construção no sul de França, depois de vencer um concurso internacional.
"O trabalho envolverá durante 18 meses uma equipa de oito a nove investigadores do IPFN e quatro a cinco colegas de uma unidade de investigação de Madrid associada ao contrato, o CIEMAT (Centro de Investigaciones Energéticas, Medioambientales y Tecnológicas), bem como algumas empresas portuguesas, sobretudo na área do software", explicou Bruno Gonçalves do Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear (IPFN) do IST
Os sistemas de controlo e aquisição de dados são essenciais para o funcionamento das máquinas de fusão, na medida em que devem assegurar o funcionamento automático integrado de todos os sistemas do dispositivo, minimizando ou mitigando eventuais falhas durante a sua operação.
Segundo Bruno Gonçalves, a primeira operação do reactor deverá ocorrer entre 2018 e 2021, sendo um dos objectivos da máquina "provar a viabilidade económica da energia de fusão nuclear, aumentando dez vezes a energia que se põe lá dentro".
"A confirmar-se essa viabilidade, estará aberto o caminho para a exploração de uma nova fonte de energia limpa e inesgotável, seguindo o princípio da energia das estrelas", sublinhou.
O IPFN já tinha uma bolsa europeia de investigação na área de manipulação remota relacionada com o ITER, um projecto mundial cujos parceiros são a União Europeia, China, Índia, Japão, Coreia do Sul, Rússia e Estados Unidos.
fonte: destak
Há 2 anos
Sem comentários:
Enviar um comentário