domingo, 12 de setembro de 2010

Colocações e médias no IST 2010-2011

Já saíu a lista de colocações no Ensino Superior, da 1ª fase.
Este ano sobraram 4 vagas no curso de Matemática Aplicada, e 30 vagas em cursos no campus do Taguspark. As médias mais elevadas foram de Biomédica, Aeroespacial, Arquitectura e Física Tecnológica.


CURSO
MédiaColocados
Engenharia de Materiais140,820
Engenharia Informática e de Computadores136,8170
Arquitectura173,350
Matemática Aplicada e Computação146,026
Engenharia Aeroespacial176,880
Engenharia Biológica163,065
Engenharia Biomédica177,350
Engenharia Civil149,3185
Engenharia Electrotécnica e de Computadores145,0205
Engenharia Mecânica153,5165
Engenharia Física Tecnológica172,060
Engenharia Química153,070
Engenharia do Ambiente149,035
Engenharia e Arquitectura Naval136,020
Engenharia Geológica e de Minas136,520
Engenharia e Gestão Industrial (T)139,050
Engenharia Informática e de Computadores (T)120,081
Engenharia de Redes de Comunicações (T)121,052
Engenharia Electrónica (T)120,826

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Comunicado da AEIST sobre a alteração das regras de atribuição das Bolsas de Acção Social SASUTL

Apesar desta altura de natural foco na Época de Exames, a Direcção da Associação dos Estudantes do Instituto Superior Técnico considera ser seu dever informar todos os alunos dos recentes desenvolvimentos relativos à atribuição de Bolsas de Acção Social no Ensino Superior Público.

No passado dia 16 de Junho foi aprovado o Decreto-lei 70/2010 que redefine os parâmetros de atribuição das referidas bolsas.

Assim, teve lugar um Encontro Nacional de Académicas de carácter urgente, na cidade do Porto, no qual a AEIST esteve presente, e onde ficou patente que é da mais elementar urgência uma veemente reacção a esta situação.

A AEIST e as restantes Associações Académicas consideram que alguns dos pontos constantes do referido Decreto-lei ferem gravemente os interesses e os direitos dos estudantes em piores condições socioeconómicas. Concretamente, o novo documento prevê não só alterações no conceito de agregado familiar, como também define mudanças na ponderação de cada elemento deste agregado, no apuramento da capitação dos rendimentos, reduzindo o peso dos restantes membros do agregado familiar do requerente. Mais do que isso, deixa de ter em conta, para rendimentos referentes a trabalho dependente, os rendimentos anuais líquidos para passar a contabilizar os rendimentos ilíquidos.

As novas regras terão como consequência a redução do valor, ou a total supressão, de inúmeras bolsas de Acção Social existentes, afectando alunos que viram a sua situação económica inalterada desde o ano lectivo transacto.

Estamos certos de que estas regras são um instrumento de violência social, já que penalizam especialmente os estudantes que estão em situação económica mais frágil e que necessitam de um maior apoio.

Desta forma, as Associações reunidas deliberaram:

  • Requerer uma audiência, com carácter de urgência, com o Presidente da Comissão Parlamentar de Educação e Ciência;
  • Requerer uma audiência, com carácter de urgência, com o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior;
  • Equacionar a interposição de uma queixa, ao Provedor de Justiça, por falta de cumprimento dos pressupostos do processo legislativo, nomeadamente as audições às Associações Académicas e de Estudantes.

A Associação dos Estudantes do Instituto Superior Técnico compromete-se, desde já, a ter um papel activo na defesa dos interesses dos estudantes do IST, e restantes alunos do Ensino Superior, apelando à suspensão imediata do referido Decreto-lei.


O Presidente da Associação dos Estudantes do Instituto Superior Técnico,
Ivan Gonçalves

terça-feira, 8 de junho de 2010

Orçamento Participativo de Lisboa

Na próxima quarta vai-se realizar uma sessão de esclarecimentos sobre o Orçamento Participativo, organizado pela Câmara Municipal de Lisboa, dedicada aos estudantes do Ensino Superior.

Quarta - 9 Junho, 17h30
Salão Nobre, IST


Estará também o Autocarro OP em frente ao IST, entre as 13h e as 19h30, onde todos os cidadãos poderão obter informações sobre o Orçamento Participativo e apresentar a sua proposta para a cidade.


Apresentação de propostas: até 30 de Junho!

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Novo regulamento de avaliação

Foi publicado pelo Conselho Pedagógico o novo regulamento de avaliação de conhecimento e competências, a entrar em vigor já no próximo ano lectivo.

Dele destacam-se:
  • Redução da época de exames para 4 semanas, com as duas primeiras para a 1ª fase, e a última para recurso.
  • Deixa de haver a opção, comum nas cadeiras de Cálculo e de ACED, de apenas se poder recorrer num dos testes, podendo-se fazer um exame incidente em toda a matéria.

[a partir de 2010/2011]



quarta-feira, 26 de maio de 2010

Violência Policial

Dois estudantes da FCSH foram brutalmente agredidos no passado dia 25, sem qualquer tipo de provocação que o justificasse. Deixo aqui os factos, uma palavra de apoio e votos de uma recuperação rápida ao Vasco e à Laura!



As vítimas, Vasco Rafael neves Dias, 19 anos, e Laura Alves Diogo, 18 anos, no dia 25, por volta das 3h, saíram de um jantar de turma, no Bairro Alto Estavam a caminho do Cais do Sodré para apanhar o autocarro.

Pararam na Calçada do Combro, perto da Caixa Geral de Depósitos, numa esquina, a conversar. A Laura começou a cantar e a marcar o ritmo com o caixote de lixo. Um policia, de forma agressiva, disse para a Laura parar, porque o caixote não lhe pertencia e virou costas. A Laura continuou a cantar e o agente regressou, em passo acelerado, ofendendo-a, chamando-lhe nomes, empurrando-a e projectando-a para o chão. Na mesma altura surgiu um carro da policia, do qual saíram três agentes, um fardado e os restantes à civil.

Laura pediu identificação ao agente que a empurrou. Este retirou a identificação obrigatória e guardou-a. Vasco pediu ao agente para não fazer mal à Laura e, nesse momento, os três agentes, um deles fardado, atiraram Vasco para o chão, deram-lhe pontapés na cara e em toda a cabeça, bem como no resto do corpo, não conseguindo a vítima descrever se foi com o bastão ou com as mãos. Assim aconteceu até algemarem o Vasco. Já depois de o algemarem, ainda houve agressão, no rosto. A Laura, no chão, também foi agredida por um agente à civil, que lhe chamou nomes como “puta”, e utilizando expressões como “cala-te caralho”. Algemaram Laura, e agrediram-na dando-lhe uma chapada.

As duas vitimas tentaram ver identificações dos agentes e não conseguiram, porque os agentes esconderam as placas de identificação nos bolsos. Os agentes nunca lhes pediram identificação.

A Laura entrou no carro-patrulha, com empurrões. Vasco estava no chão ainda a ser agredido e algemado, foi levado também à força para dentro da viatura, quase a desfalecer.

Nunca lhes foi dito para onde iam, e nem a razão pela qual os estavam a deter.

Foram levados para a esquadra da PSP da Praça do Comércio. Os policias estacionaram à porta da esquadra. Entraram na esquadra algemados. Foram levados para uma sala. Todos os policias que estiveram na agressão perto do Largo Camões deslocaram-se também para a esquadra. Dentro da esquadra estava pelo menos mais um policia, ao qual as vitimas tentaram também identificar, sem sucesso, não estando nenhum dos policias identificados.

Mandaram as vitimas sentar, sempre algemados.

Laura disse que queria falar com um advogado, pedindo para fazer um telefonema, ao advogado ou à família. O agente/ policia 1 diz que ela não estava detida e por isso não tinha direitos. Ao mesmo tempo os outros policias dizem para ela se calar. Nessa altura o policia 1 dá-lhe um estalo. Laura pediu para deixarem o Vasco ir se embora, porque se tivessem alguma acusação seria a ela por causa do ruído, e não ao Vasco, que não teria causado nenhum tipo de distúrbio. Eles disseram que só deixariam sair o Vasco se ela se calasse.

Vasco disse que queria apresentar queixa, e os agentes responderam em jeito de troça, até que finalmente um dos agentes (o mais novo, cabelo castanho claro), chamou-o para outra secretária, onde o policia estava a teclar no computador, não lhe perguntando nada, não lhe pedindo identificação, não assinou nada.

Entrou o policia à Paisana 2, que disse à Laura que seria melhor acalmar-se e calar-se porque sairiam mais facilmente. Laura e Vasco pediram para ir a casa de banho. Vasco pediu para beber água, o policia a paisana 1 negou, e depois o policia a paisana 2 desalgemou-os e acompanhou-os à casa de banho.

Quando Vasco e Laura entraram na esquadra, já tinham marcas visíveis de agressão por parte dos agentes feitas na rua, em local já exposto. Nunca foi oferecida ajuda médica, não chamaram a ambulância, nem nenhum tipo de transporte para o Hospital.

Depois disseram que eles se podiam ir embora

Saíram da esquadra às 4 e 30, depois de cerca de meia hora.

Quando saíram, a Laura ligou a uma amigo (Fábio Salgado) que os aconselhou a ir imediatamente para o hospital. Chamaram um táxi, e foram para o hospital mais próximo, S. José. O Vasco, no hospital disse que foi agredido por policias, e foi examinado, tendo lhe sido diagnosticado vários ferimentos; cabeça partida, mandíbula partida que foi sujeita a cirurgia, e várias nódoas negras no corpo. Mais tarde também Laura foi examinada no mesmo hospital. Foram-lhe diagnosticadas escoriações ao nível do lábio inferior e pálpebra esquerda; hematoma ao nível do cotovelo esquerdo e porção posterior da orelha esquerda.

sábado, 22 de maio de 2010

Petição pela igualdade no Ensino Superior

Foi lançada uma petição pela igualdade no Ensino Superior.

A petição tem como promotores activistas estudantis de mais de 30 instituições de ensino, de 13 distritos do país, entre os quais dirigentes de várias associações de estudantes.

A petição pode ser subscrita através deste link: http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N2138


Em 10 anos, um terço dos alunos mais pobres abandonou o Ensino Superior em Portugal[1]. Os custos de cada estudante com o Ensino Superior são dos mais elevados da Europa. Entre eles, as propinas, que são de cerca de 1000 euros no 1º ciclo e podem chegar aos 10 mil euros no 2º ciclo no ensino público.

Na Dinamarca, Finlândia, Noruega, Suécia, República Checa, Grécia, Eslováquia, Luxemburgo, Islândia, Chipre, Malta e Escócia, bem como na maioria dos estados alemães, não se paga quaisquer propinas. De acordo com a OCDE, só existem 2 países da Europa em que se paga mais propinas que em Portugal[2].

A acção social é essencial, mas tem ficado aquém das necessidades. Muitos estudantes que precisam não têm direito a bolsa. 70% dos estudantes que recebem bolsa não tem qualquer apoio para as despesas de alimentação, habitação ou material, recebendo apenas o equivalente às propinas. O prazo médio de resposta a um pedido de bolsa é de cerca de 5 meses. Os escalões existentes criam grandes injustiças. O processo de candidatura é tão burocrático que impede a Acção Social de cumprir o seu papel. Mais de 11 mil estudantes foram já empurrados para o sistema de empréstimo, devendo mais de 130 milhões de euros à banca[3].

As injustiças fiscais agravam este problema. A fraude e a evasão fiscal significam um desperdício de 30 mil milhões de euros, 12 vezes o total do Orçamento de Estado para o Ensino Superior. O facto de quem mais tem não declarar os seus verdadeiros rendimentos cria injustiças na atribuição de bolsas e retira ao Estado muitos milhares de milhões de euros que podiam ser utilizados na educação ou na saúde.


Assim, os abaixo-assinados vêm pedir ao Governo e à Assembleia da República que legislem no sentido de

- Mudar o regime de atribuição de bolsas de acção social no Ensino Superior, alargando o universo de bolseiros através do aumento da capitação e da inclusão de estudantes imigrantes, simplificando o processo de candidatura (cruzando os dados do Estado), impondo um prazo máximo de resposta de um mês, e estabelecendo um modelo de cálculo linear que acabe com as injustiças dos escalões.

- Garantir o ensino como um direito constitucionalmente consagrado, acabando com a política de propinas que tem sido responsável pelo afastamento dos estudantes mais pobres do Ensino Superior.

- Acabar com o sigilo bancário, para que haja verdade fiscal, pondo fim às injustiças na atribuição de bolsas e permitindo ao Estado ter mais receita para financiar o Ensino Superior e a Acção Social.

Petição pela igualdade no Ensino Superior

sexta-feira, 21 de maio de 2010

1635 estudantes votam para a AEIST

É com enorme alegria que vejo uma enorme afluência às urnas, como não se via nos últimos 5 anos (pelo menos).

1635 estudantes votaram nas eleições para a AEIST, 8 vezes mais do que no ano anterior em que não houve campanha. Este número representa 18% dos alunos matriculados no IST.


Os resultados provisórios são:

Direcção
Lista A - 1350 - Eleita
Lista U - 138

Conselho Fiscal
Lista A - 1172 - 6 membros
Lista X - 319 - 1 membro

Mesa da Assembleia
Lista A - 1478 - Eleita
Lista X - 184
Lista U - 96
Lista D - 84

Obrigada pela tua participação!

domingo, 16 de maio de 2010

o MExT apoia a Lista X

Formada por algumas pessoas que colaboram com o MExT, a Lista X candidata-se aos órgãos sociais da AEIST: Mesa da Assembleia Geral, e Conselho Fiscal e Disciplinar.

Site da Lista X: lista-x-aeist.blogspot.com
Facebook: www.facebook.com/listax.aeist


Na próxima Quarta e Quinta, dias 19 e 20 de Maio, participa nas Eleições para os novos órgãos sociais da AEIST.

Vai votar!

Qualquer estudante do IST pode votar, bastando para isso apresentar um documento identificativo e indicar o nº de aluno e curso que frequenta.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Sê dador de medula óssea

Ainda te podes inscrever como dador de medula óssea amanhã das 10h às 18h no átrio do central!

Esta é a 2ªedição da Campanha de Sensibilização “Ser dador de Medula Óssea”.

É um projecto com a iniciativa do GASIST (Grupo de Acção Social do Instituto Superior Técnico), e que surge no âmbito da Promoção da Saúde, tendo o intuito de sensibilizar e esclarecer os alunos do IST, mas também a população em geral, sobre a situação actual da falta de dadores de medula óssea a todos os doentes que dela necessitam. Esperamos com este projecto contribuir activamente para esta causa e, em objectivo final, encontrar futuros dadores de medula óssea.

Os objectivos desta campanha são:

- Campanha de sensibilização e divulgação.

- Sessão de esclarecimento no IST.

- Presença das Brigadas do CEDACE no IST, que procederão à inscrição de todos os interessados no Registo de Dadores de Medula Óssea

mais informações em http://serdadormedula2010.wordpress.com

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Está aberto o período de candidaturas aos órgãos da AEIST



Cumprindo com o disposto nos Estatutos da Associação dos Estudantes do Instituto Superior Técnico, encontra-se já disponível o regulamento eleitoral e toda a documentação referente ao processo eleitoral para o mandato do ano lectivo 2010/2011.

Para formares uma lista à Associação de Estudantes, terás de recolher 520 assinaturas, e entregar a candidatura conforme o regulamento, até dia 3 de Maio.


É com agrado que verifico que desta vez a divulgação está a ser feita!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Chegou mais um jornal!

Foi com surpresa que reparei que chegou hoje ao IST mais um jornal, O Período.

Depois de experiências semelhantes (quem não se lembra d'A Galheta?) em modo satírico, O Período consegue em dois A4 falar mais do IST que próprio Diferencial.

Boa sorte para o/a/os/as seus autores! Aguardo ansiosamente a próxima publicação, que tal como o cabeçalho indica, será daqui a 28 dias.

terça-feira, 23 de março de 2010

Dia do Estudante


No próximo dia 24 de Março debatemo-nos por um Ensino Superior Público, Gratuito e de Qualidade.

Reivindicamos uma Acção Social mais abrangente, mais justa e mais rápida. Dizer que os seus valores e a sua abrangência actual é suficiente, é fechar os olhos àqueles que deixam de estudar por falta de dinheiro ou não chegam a ter possibilidade económica de começar os seus estudos numa universidade. Os atrasos nos pagamentos das bolsas, que chegam em alguns casos a 6 meses, são também intoleráveis.

Propomos o fim das propinas. Estas representam um princípio de exclusão e sustentam a desresponsabilização do Estado, contribuindo para a mercantilização do Ensino Superior Público. Opomo-nos ainda às exorbitantes taxas de secretaria, nem sempre referidas na discussão acerca dos custos de estudar.

Queremos um outro Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior, mais democrático, e que fomente a igualdade de representatividade entre alunos e professores, pois só assim os órgãos de gestão iram espelhar os nossos interesses e preocupações.

Queremos maior qualidade nas refeições das cantinas sociais. O preço baixo pago pelos estudantes não deve ser desculpa para a falta de qualidade alimentar.

Junta-te à manifestação dos Estudantes do Ensino Superior, na próxima quarta-feira, com ponto de encontro às 13h30 no portão da escadaria do lado do Saldanha

domingo, 21 de março de 2010

AEIST não convoca AGA

AGA, 14 de Junho 1962

O MExT denuncia a posição que a Associação dos Estudantes do IST tomou face à participação na Manifestação Nacional do Ensino Superior, a 24 de Março.

Por várias vezes sugerimos à AEIST que propusesse à Mesa da AGA a convocação de uma Assembleia Geral de Alunos. Neste órgão, aberto a todos os estudantes, poderíamos discutir de forma democrática o apoio, ou não, à Manifestação e os pontos de reivindicação a ela levar.
A AEIST, mostrando-se inicialmente favorável à sugestão da realização da AGA, acabou por nada fazer. É a noção de democracia da AE que sai manchada.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Taxas Secretaria



Preocupa-nos qualquer barreira que se interponha entre o estudante e o seu percurso académico. Preocupa-nos quando essas barreiras se erguem segundo factores económicos. Quando ser estudante tem um preço, e nem todos o podem pagar. Preocupam-nos as exorbitantes taxas de secretaria praticadas por essas universidades fora, em particular as vigentes no IST. Por isso lançamos o mote. Um panfleto irónico em jeito de brincadeira séria: ainda bem que a secretaria está em saldos! Procuramos respostas, ambicionamos mudança. Porque pagamos tanto por papel e tinta? Porquê preços tão altos, a somar ás já tão altas propinas? Uma carta de curso, uma candidatura, uma equivalência... serviços mais ou menos obrigatórios, mais ou menos eventuais mas com uma certeza: quando for preciso um diploma, não importa que venha sem diamantes.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Próxima reunião

Com o início do 2º semestre, vem também uma reunião do MExT!
Aparece na próxima Terça, dia 2 de Março, às 18h no anfiteatro do bar de Civil.
Passa a palavra aos teus colegas, e traz ideias de acções para os próximos meses.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

E as Bolsas, onde param?

Os prazos de pagamento das bolsas de acção social no ensino superior têm variado de instituição para instituição neste ano lectivo. Há universidades, como a de Lisboa, Porto e Minho, que dizem ter recebido do Ministério da Ciência e do Ensino Superior as verbas necessárias. Já a Universidade de Coimbra (UC) tinha, no início deste mês, cerca de 1200 alunos com bolsas em atraso e terminou 2009 com cerca de 400 mil euros de bolsas por pagar.

Mais do que um atraso no pagamento das bolsas por parte do ministério, o administrador dos Serviços de Acção Social da UC (SASUC), Gouveia Monteiro, diz que o problema é o "sistemático subfinanciamento" da Acção Social. "As transferências mensais feitas pelo Estado não têm correspondido ao valor pedido para o pagamento de todas as bolsas", afirma, acrescentando que, para minimizar as dificuldades dos alunos com bolsas em atraso, os SASUC têm pago adiantamentos.

Para melhorar o sistema, os responsáveis defendem a simplificação. "O processo é demasiado burocratizado, o que complica a atribuição", afirma João Carvalho, administrador dos SAS da Universidade do Porto. Gouveia Monteiro diz também que, com os actuais escalões, as bolsas "não chegam a quem precisa". "Os escalões distorcem a realidade e há pessoas com carências económicas que não têm direito a qualquer verba. Ou os valores que recebem não chegam para responder às dificuldades por que passam", afirma. A.J.

Fonte: Público.


No IST, centenas de estudantes esperam também um resultado das Bolsas de Estudo da Acção Social. A entrega dos papéis para as candidaturas começou em Julho. Em Outubro decidiram que o sistema (no site da SAS-UTL) estava desactualizado, e pediram que se voltasse a efectuar a candidatura no site da Direcção Geral do Ensino Superior. Sim senhor, preenchimento online, papelada novamente entregue, e estamos quase em Março e nada. Porquê?

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

igualdade de oportunidades?

"Portugal é um dos países onde o nível educativo dos pais mais determina o destino escolar e o nível salarial dos filhos quando estes chegam ao mercado de trabalho. Ou seja, se um jovem tem pais que estudaram pouco, tenderá a ficar-se pelo mesmo patamar, conclui um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) que analisa a mobilidade social entre gerações."
ver notícia completa no publico

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Qualidade das Unidades Curriculares

Com mais um final de semestre, estão aí de novo os Inquéritos aos alunos no âmbito da Qualidade das Unidades Curriculares (até dia 23). É de grande importância que se reveste este momento, não deixes de participar.
Anguns links importantes:
Relembro ainda o email do Conselho Pedagógico, para onde poderás enviar dúvidas, sugestões para melhorar os Inquéritos e a forma de avaliar a qualidade das unidades curriculares, ou outro tipo de consideração importante acerca da forma como decorreu o funcionamento de alguma cadeira, ao longo do semestre. (cp@ist.utl.pt)

Avaliação Pedagógica


O sucesso académico e o bom aproveitamento dos anos que contemplam a passagem do estudante pela universidade não dependem exclusivamente do esforço individual levado a cabo por este, sendo erróneo encarar a atitude do estudante como único elemento capaz de influenciar o proveito final da sua frequência no ensino superior.

É necessário acrescentar variáveis, tais como o contexto social e económico do visado, as condições materiais da instituição de ensino e, o ponto que pretendo aqui destacar, a qualidade pedagógica da disciplina e do docente.
Uma escola que se pretenda democrática deve ser construída por todos os seus intervenientes, daí que a forma de organização pedagógica das disciplinas não possa ficar de forma religiosa e intocável a cargo dos docentes responsáveis. Nós, os estudantes, enquanto objectivo final de uma escola e como principais influenciados pelos métodos pedagógicos, devemos ter uma palavra a dizer, ver essa palavra ouvida e prática no seu efeito.
Posto isto, convém perscrutar a situação actual em dada matéria, exercício que, em detalhe, deixo para que cada um reflicta acerca do que se passa na universidade que frequenta. De uma forma geral, sinto que há alguma relutância em atribuir aos estudantes o poder de avaliar o funcionamento pedagógico das disciplinas que frequentam. Por se achar que tal é uma matéria da exclusiva responsabilidade da docência, ou por se achar que o estudante irá invariavelmente procurar o facilitismo. Quanto à última, permitam-me que a explore. Se as opiniões estudantis acerca do modo como as aulas decorrem fossem ouvidas, é bem possível que os resultados académicos progredissem. Dizer que tal se deveu ao facto de a disciplina se ter tornado mais fácil, é perfeitamente aceitável. Aqui devem entrar os órgãos de controlo científico. Se a mesma matéria, com os mesmos objectivos traçados e cumpridos, com a mesma exigência, é leccionada de forma fácil, porquê insistir em defender a forma difícil, simplesmente porque sim?
Um outro problema que parece surgir, nas faculdades onde já existe um processo de avaliação por parte dos alunos, é a fraca adesão destes. Na minha opinião, este é um problema que se mistura com um outro: Os resultados, na prática, que a avaliação feita pelos alunos consegue alcançar. Se este processo, em que despimos a pele de avaliado e vestimos a de avaliador, tem como fim a elaboração de meros dados estatísticos, é compreensível a fraca participação. Mais, de que serve pedir responsabilidade aos estudantes na avaliação, se dela surte a simples identificação dos problemas e não a sua superação? É imperativo recolher resultados concretos. Esses resultados, podem partir da mudança na forma de actuar do docente, responsável pela organização da disciplina. É importante entender, a competência científica tem pouco ou nada a ver com a competência pedagógica. (Não nego que o mau desempenho em certas cadeiras não dependa do um desinteresse individual do estudante, ainda assim, considerar apenas esta perspectiva, é bastante simplista. Note-se ainda o caso desse desinteresse ser desencadeado pela forma como está organizada a disciplina ou como as aulas são dadas.) Como mudar? Pressão psicológica, através da publicação pública dos resultados da avaliação. Publicar os resultados excelentes, tudo bem como forma de reconhecimento, mas não deixar de publicar os resultados menos bons. Mais, porque não incentivar o docente a frequentar acções de formação, com vista a que este adquira ferramentas úteis que o enriquecem na forma de saber ensinar.
Resumindo, está em causa um aspecto fundamental da universidade, e como tantos outros, o seu funcionamento deve ser levado a cabo de forma democrática. Deve haver espaço para que nós, estudantes, possamos não apenas ser ouvidos, mas levados a sério na identificação e mudança das situações menos boas, nos actos primários e basilares de ensinar e aprender.~

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Empréstimos a estudantes


Desde Dezembro de 2007 foram celebrados 11 108 créditos, com um valor médio de 11 500 euros.

No espaço de dois anos, entre os meses de Dezembro de 2007 e 2009, os bancos portugueses contrataram com estudantes do ensino superior 128, 42 milhões de euros de créditos com garantia mútua. Isto equivale, no mesmo período, a 11 108 empréstimos celebrados, com um valor médio de 11543 euros.

Os dados - apurados no final de Janeiro - constam do último relatório da comissão de acompanhamento deste programa, criado como complemento da Acção Social Escolar, e foram divulgados na página do Ministério do Ensino Superior.

fonte: Diário de Notícias

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

OE 2010

A fatia do ensino superior...

fonte : Público

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Bolseiros apelam ao parlamento...

“Não sendo considerados como trabalhadores, não têm acesso ao regime geral da Segurança Social e travam-se com um conjunto de problemas como a falta do subsídio de desemprego, as reais perspectivas de emprego, e durante o período por vezes muito longo de 10, 12 anos, terem condições de grande precariedade (...) Desde 2001 os bolseiros já perderam cerca de 20 por cento do seu poder de compra, portanto creio que está chegada a altura de haver um aumento para que se possa regularizar a sua remuneração, em particular os que auferem as bolsas mais baixas”, apontou André Levy.
O resto da notícia no Público