terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Degradação do IST - chegado por e-mail

[início de citação]
Já não bastava o lab 12, agora também temos o GA1!!!
Qualquer dia temos aulas à luz do sol (será este o esquema de poupança de energia no IST?).
Mas onde será que o estado está a gastar as propinas que pago com tanto esforço?

Ora vejamos:
  • Corro o risco de levar com o tecto em cima,
  • De tar apoiado numa mesa de madeira velha de um dos GA's (ou QA) e a mesa de madeira partir-se como ja aconteceu ao dário, e eu acabar por dar uma trinca no colega da frente durante a queda,
  • Sempre que tenho sede, no IST, tenho 2 escolhas: Ou vou ao bebedouro do pavilhão central (que é o unico activo) e peço a alguem para carregar naquilo enquanto eu subo até ao 1º andar para beber a agua... ou então, espero que chova,
  • Sempre que chove em civil, questiono-me se fico mais seco do lado de dentro ou de fora do pavilhão, apesar de ter uma vantagem perante a falta de bebedouros: A agua do tecto é recolhida em baldes, acessíveis a quem estiver a passar no local com sede,
  • Gosto dos PCs do CIIST (se não me engano é este o nome), ora um está desligado por motivos que até ao pessoal de LEIC transcende, ou então tá infectado com um windows 7 que impede o login,
  • Adoro ficar fechado na RNL uma hora todos os fins de semana que lá vou... Gostava ainda mais de ter la ficado fechado na altura do ultimo sismo, sem segurança para nos abrir a porta em caso de emergencia, seria uma experiência para quebrar a rotina que é ser estudante do técnico,
  • Os projectores dos auditorio que só se ligam por detrás e não pelo lado do professor, (a ideia deve ser os alunos darem as aulas em vez dos lol...),
  • A secretaria que trabalha (4 horas?) ou pouco mais por dia, provavelmente muito por falta de pessoal, mas não por falta de dinheiro... (que o digam as minhas propinas),
  • A falta de material de apoio para as aulas, inúmeros lol apresentam queixas (esta semana por acaso só vi 2 lol queixosos), mas como tudo neste país, até morrerem 3 ou 4 pessoas por isso, não se faz nada,
  • Num dos labs do 2º andar da RNL, tava uma tomada completamente à mostra e LIGADA, tive a pouco de passar lá com a mão acidentalmente, mas reparei a tempo, decidi testar com um material condutor, e sim, a tomada tava ligada, mas com os fios expostos (medo...), reportei a situação, mas não verifiquei ainda se foi resolvida ou não,
  • O elevador da RNL ora não funciona, ora ta desligado, ora parece um carrossel do terror quando lá se anda,
  • Os elevadores de Quimica e de Electro parecem autocarros, só aparecem de hora a hora, mas isto talvez seja mais culpa das pessoas em si do que do orgão de gestão,
E a lista continua... Mas penso que estes são os principais problemas...

Era bom que o IST deixasse de descançar à sombra da bananeira e começassem a acordar para estes pequenos problemas.

Espero que esta mensagem se espalhe, e que chegue às pessoas que deve chegar, contornando toda a burocracia deste sistema degradante que temos actualmente.

[fim de citação]

domingo, 13 de dezembro de 2009

Código de Conduta e Boas Práticas

Foram publicados no Diário da República do passado dia 9 de Novembro os três seguintes documentos, aplicados a todos os membros da UTL (alunos, docentes, funcionários...):
Estes documentos contêm um conjunto de princípios e regras essenciais para a vida da comunidade académica e colmatam uma lacuna há muito sentida na UTL e suas Escolas.
Sendo documentos que regulam o funcionamento interno da Universidade, a sua leitura é obrigatória, não constituindo o desconhecimento do seu conteúdo justificação ou atenuante para a violação dos princípios e normas neles contidas.

É pena verificar-se a falta de confiança que a Universidade deposita nos Estudantes. A "ingestão excessiva de álcool", é por duas vezes referida...

Aconselho a sua leitura!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Presidente do Técnico responde sobre estudo da UE sobre as universidades portuguesas

Estudo europeu, diz que as universidades gastam demais. Portugal é um dos países menos eficientes na gestão do dinheiro gasto no Ensino Superior.

O Prof. Cruz Serra, Presidente do IST, responde às questões de Mário Crespo, desdramatizando o estudo europeu, que não contém o desempenho de 2008. Nesse ano, o nº de artigos publicados, patentes registadas e doutoramentos terminados subiu. Explica ainda o orçamento do IST.

Propõe a distribuição do orçamento baseado nos indicadores de desempenho das universidades, e a dotação no orçamento para recuperar edifícios degradados (tal como foi feito para as escolas secundárias).

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Carta aberta ao Concelho de Gestão, sobre o Estacionamento no IST

Caro Presidente do Conselho de Gestão do Instituto Superior Técnico,
Ex.mo Prof. António Manuel da Cruz Serra

Vimos por este meio, em regime aberto e dando conhecimento da presente missiva a várias partes interessadas na gestão óptima do Instituto Superior Técnico, apresentar-lhe um problema e uma possível solução para uma situação existente há vários anos no campus da Alameda.

A mobilidade sustentável assume-se hoje como um conceito operativo indispensável; mais do que uma noção advinda das preocupações ecológicas e ambientais que permeiam todas as sociedades ocidentais, a mobilidade sustentável é, pela sua especificidade, uma componente inadiável do ordenamento do território e do planeamento urbano. A sua gestão origina repercurssões a diferentes escalas: afecta directamente quer a eficiência e a intensidade energéticas de cada país, quer a própria qualidade de vida dos seus cidadãos.

Ora, não se pode, como em muitos outros assuntos, colocar o ónus da mudança apenas em renovações estruturais e tecnológicas; um agente incontornável terá de ser a adopção de novos comportamentos sem prejuízo da qualidade de vida; o desafio, a nível urbano, é precisamente garantir que os cidadãos mantenham a capacidade de se de deslocarem de muitas formas diferentes e segundo as actividades que exercem, mas incluindo nas suas escolhas modais as externalidades que eles comportam.

Não se compreende, portanto, como é que a suposta escola de excelência de ciência e engenharia que é o Instituto Superior Técnico, em cujas cátedras marcam presença autoridades académicas nos temas aqui referidos, ajuda a perpetuar este tipo de situações. A sua localização no centro de Lisboa e as suas características populacionais garantem-lhe não só uma enorme disponibilidade e fidelidade de transportes públicos – dezenas de carreiras da Carris e duas linhas de metropolitano –, mas também a condição de atracção e geração de tráfego rodoviário. Dois aspectos que poderiam e deveriam estar coordenados estão em conflito, por uma simples razão: o estacionamento no campus da Alameda é permitido de forma quase gratuita, a todos os funcionários, professores, investigadores e alunos finalistas; como se não fosse suficiente, muitas vezes este estacionamento é feito e permitido no próprio passeio do campus, confundindo ainda mais aquilo que é o espaço do automóvel e o espaço do peão, e legitimando a ocupação abusiva dos passeios que vinga em toda a cidade. Andar a pé pelo campus torna-se numa experiência desagradável e opressora para quem lá trabalha e estuda; não repararmos nela não significa que ela não exista; apenas assinala a nossa excessiva familiaridade e convivência com o erro. Existe assim uma contradição crassa entre os méritos académicos do Instituto Superior Técnico e a imagem que dele sobeja, por vezes só reconhecida pela surpresa e estupefacção de académicos estrangeiros, como já diversas vezes aconteceu.

Uma universidade não é e não pode ser uma ilha. Não pode estar isolada. Deve receber as influências exteriores da sociedade, moldá-las de acordo com o seu saber e conhecimento e devolvê-las, zelando pela sua aplicação. Manter um estacionamento quase gratuito dentro do campus e em interferência com os peões é, ao mesmo tempo, imitar o pior que a cidade demonstra – a invasão impune dos passeios – e não aproveitar os seus exemplos correctos – o estacionamento taxado. É dizer à sociedade que a universidade deve ser escutada mas que as regras que explicita não serão aplicáveis dentro dela.

É com um apelo ao bom-senso que finalizamos esta breve exposição, conscientes de que haveria muito mais a dizer. Cremos ser fundamental um reordenamento do estacionamento no Instituto Superior Técnico que fomente a adopção de transportes públicos e de outros modos de transporte. A sensibilização e educação para uma política de transportes públicos não deve apenas existir dentro das salas de aulas. Propomos assim uma reformulação do modelo de gestão do estacionamento e da própria configuração dos cerca de 750 lugares à superfície no campus da Alameda, de modo a que:
  • As externalidades do uso da viatura particular sejam tarifadas – mensalmente ou anualmente – em contiguidade com a generalidade do custo do estacionamento na cidade, tal como acontece noutros campi lisboetas
  • O montante decorrente das tarifas seja investido na melhoria das condições do campus e do seu equipamento
  • A mobilidade do peão não seja prejudicada pelos espaços de estacionamento existentes no próprio passeio
  • A acessibilidade automóvel ao campus esteja coordenada com o horário de funcionamento dos transportes públicos circundantes
Recomenda-se concretamente, quanto ao último ponto, a deslocação do horário de acesso ao “estacionamento limitado” que prevê a entrada para todos os portadores de cartão de identificação do Instituto Superior Técnico a partir das 17h para as 20h, altura em que a oferta de transportes públicos circundantes ao campus diminui e o tráfego nas imediações já não é tão intenso.

Espera-se desta forma que haja um estímulo directo à utilização dos transportes públicos, actuando o pagamento do estacionamento como a componente dissuasora. O acesso de empresas de cargas e descargas deverá contudo ser preservado destas reformas.

Concluímos com duas sugestões. A primeira prevê a instalação de um projecto-piloto, ligado ao Departamento de Engenharia Civil e envolvendo alunos finalistas na gestão da mobilidade do campus; além de várias licenciaturas envolverem a temática dos transportes e da mobilidade sustentável, pode ser uma excelente oportunidade para mostrar aos estudantes que as melhores práticas científicas muitas vezes coincidem com a sua pertinência social. A segunda surge numa perspectiva de planeamento a longo prazo que poderá envolver os alunos e professores da licenciatura em Arquitectura, sugerindo-se a remoção gradual do parque automóvel do interior do campus e um arranjo paisagístico concomitante que promova assim o enriquecimento da vida dos estudantes, funcionários e investigadores do Instituto Superior Técnico.

Cremos que a adopção dos elementos aqui elencados constituem, se concretizados, uma demonstração exacta da seriedade do mundo académico enquanto divulgador dos bons exemplos para a sociedade e legitimam a sua adopção por outras empresas e instituições.


Com os melhores cumprimentos,

Tiago Mesquita Carvalho – ex-aluno e actual bolseiro de investigação científica no IST
Rosa Félix – Estudante de Engenharia do Território
Filipe Beja – Finalista em Engenharia do Território


terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Sessão de Esclarecimentos - Acção Social Escolar

A AEIST propõe uma Sessão de Esclarecimentos sobre a Acção Social Escolar.

A sessão estará dividida em duas partes:
  1. Uma apresentação pelo Dr Carlos Dá Mesquita do Serviço de Acção Social, como funciona, quem tem direito, e os principais problemas com que se deparam.
  2. Um espaço de debate em que os alunos terão a possibilidade de mostrar as suas ideias sobre Acção Social.
A ideia é que seja produzido um documento resultante desse debate, para a AEIST divulgar.


Quinta, 10 Dezembro - 14h30, Sala PA2
Evento no Facebook

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Cinema no IST

Universidade dos EUA recusa formatura de alunos obesos

A Lincoln University, na Pensilvânia, está causando grande polêmica nos EUA após anunciar que recusará a formatura de alunos obesos. Estudantes são obrigados a fazer ginástica; só quem estiver em forma receberá o diploma.

Toda a noticia em:
http://www.destakjornal.com.br/readContent.aspx?id=10,49274

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Maré Alta

A luta contra o actual modelo de financiamento do ensino superior tende a viver altos e baixos de discussão na praça pública, com ora mais ou ora menos actos de protesto, ora mais ou ora menos isolados, e com ora mais ou ora menos projecção mediática. Aqueles cujo acesso a um nível de ensino superior esbarra contra os muros levantados por este modelo de financiamento não podem, no entanto, ficar à mercê das ondas levantadas por tempos de debate aceso esporádicos, tendencialmente infrutíferos. Aos que se vêem discriminados pelo absurdo da propina, já não é admissível fechar os olhos e não mais tolerável é ficar de consciência tranquilizada pela ideia de que as actuais bolsas de estudo tudo resolvem.

Devemos estar em muito satisfeitos pelo elevar de um período, ao que parece, envolto em potencial para se tornar efectivo no traçar de novos rumos para a universalização do ensino superior público em Portugal. No dia 12 e 13 de Outubro decorreu na reitoria da UL uma conferência internacional, da qual destaco o ponto de vista de Belmiro Cabrito e o lançamento do livro de Luísa Cerdeira. O estudo elaborado pelo primeiro serviu para concluir que um terço dos alunos pobres foram forçados a abandonar os estudos no período de 1995 a 2005. A percentagem de alunos com rendimentos altos ou médios/altos aumentou. Os dados provam que, infelizmente, a frequência numa universidade portuguesa está restrita a elites e, mais, desde 1995 que o panorama tem vindo a vincar-se pela negativa. Os dados de 2005 foram recolhidos por Luísa Cerdeira, tendo a mesma apresentado um estudo acerca dos custos de estudar em Portugal e no estrangeiro. Conclui-se que Portugal é dos países da Europa onde estudar se torna mais caro para as famílias. Podemos afirmar, com algum suporte académico, algo que já se sabia: o ensino superior em Portugal não é acessível a quem possui menos recursos económicos.
É neste contexto - acrescido pela questão do afastamento dos estudantes dos órgãos de gestão e pelo estrangulamento financeiro que põe já em causa a qualidade de ensino em algumas universidades - que surgiu a marcha aprovada pela Associação Académica de Coimbra e que ocorreu a 17 de Novembro. A esta, juntaram-se associações académicas de todo o país, o que resultou numa acção com dimensão nacional, ao que espero suficiente para pesar nas decisões do Ministério da Tecnologia, Ciência e Ensino Superior. Revestiu-se de grande importância a adesão de perto de quatro mil estudantes à iniciativa, um número capaz de demonstrar um movimento estudantil efectivamente forte. O acontecimento deve ser agora o mote para gerar uma onda de discussão acesa em torno de caminhos passíveis de empurrar a Universidade portuguesa no caminho da democracia, qualidade e universalização.
A grande participação que esta iniciativa conseguiu mobilizar não deve ficar-se pela visibilidade alcançada mas transformar-se numa etapa, um degrau importante para elevar a discussão a outros patamares. É assim imperativo que o movimento por ela gerado não morra na Estrada das Laranjeiras. Gostava de estar enganado, mas julgo que a lista de propostas entregue no Ministério não irá ser prontamente concretizada. Daí que o pós-marcha se revista de uma importância vital. É preciso saber capitalizar as energias que a marcha despoletou e reunir esforços em cada faculdade, organizando debates, acções de informação, acções de protesto... Há que fazer tudo para que esta marcha não seja apenas um passeio infrutífero numa estrada de boas intenções, ficando assim o apelo à insistência na luta pela concretização dos objectivos que a justificaram.
no RGA

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

TED talks no IST

É já no próximo sábado, no campus do IST Taguspark, que decorre o 2º evento TED em Portugal.

mais infomações em TEDxISTTagus

Quem vai falar?...

Vice-Presidente do Instituto Superior Técnico para a Gestão do campus do Taguspark desde Julho de 2009, a Prof. Teresa Vazão procederá à abertura do evento.

Formado em pediatria na Bélgica, o Dr. Sujit Kumar Brahmochary juntou-se a Madre Teresa em Sishu Bhavan, um centro de acolhimento a crianças abandonadas na Índia, como médico responsável.

Neurologista no Hospital Egas Moniz, o Dr. Carlos Lima investigou e desenvolveu uma técnica inovadora que permite às vitimas de lesões na medula espinal recuperar alguma mobilidade.

Licenciado pelo Instituto Superior Técnico, Pedro Balas inventou e aperfeiçoou um método diferente de capturar a energia do movimento. Ele e a sua equipa ganharam o prémio Richard Branson pela inovação.

Fundador e presidente da AMI (Assistência Médica Internacional), o Doutor Fernando Nobre fez parte da Médicos Sem Fronteiras de 1977 a 1983 e participou em mais de 100 missões humanitárias.

Presidente da Sociedade Portuguesa de Robótica, o Prof. Pedro Lima é um especialista em Robótica Inteligente e um trustee da RoboCup Federation.

Como membro do Conselho de Gestão do Instituto Superior Técnico, a Prof. Palmira Silva procederá ao encerramento do evento.


O evento é limitado a 100 participantes, e as inscrições são efectuadas aqui.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Estivémos lá!

Apesar de a Associação de Estudantes não ter feito nenhuma divulgação, 30 estudantes do IST estiveram presentes e juntaram-se às cerca de 4mil vozes que marcharam da Cidade Universitária ao Ministério (da Ciência e) do Ensino Superior, nas Laranjeiras.


Fotos de Ana Candeias, Fernando Pedro, João Bárcia, Kâmia Espírito Santo, Rosa Félix




Vídeos de Fernando Pedro, Kâmia Espírito Santo


Aproveito para deixar um texto da Sandra Monteiro, directora do Le Monde diplomatique, que escreve também no blog Ladrões de Bicicletas

Em dia de marcha pelo ensino superior, recupero o artigo que escrevi na edição do Le Monde diplomatique deste mês, intitulado "Equidade no ensino superior". Os alertas que estão a ser lançados pelas estruturas que convocam a marcha merecem ser ouvidos, e as suas exigências de "uma verdadeira responsabilização do Estado, garantindo o financiamento público do total das despesas de funcionamento das instituições, e de um maior investimento na Acção Social" merecem resposta.

Eis o meu artigo:

Nos últimos vinte anos, o ensino superior em Portugal passou por profundas transformações, do modelo de financiamento ao novo regime jurídico das instituições do ensino superior [1] , passando pela reforma de Bolonha e pelas alterações do estatuto da carreira docente. O início da nova legislatura, até porque combina uma solução de continuidade na pasta do Ensino Superior com uma previsível revitalização do debate político e parlamentar, é um bom momento para a sociedade reflectir criticamente sobre todas estas alterações, para fazer um balanço que tenha em conta os dados empíricos entretanto disponíveis e para ajustar os caminhos futuros de um ensino superior democrático e de qualidade.

Poderá começar-se pelo modelo de financiamento. Há quase duas décadas opuseram-se duas concepções. A primeira correspondia à defesa do contrato social até então em vigor e apoiava-se no texto constitucional, que prevê que o Estado deve assegurar o carácter universal e tendencialmente gratuito do ensino. Afirmava que o ensino superior deve constituir um serviço público cujo funcionamento corrente deve ser financiado pelo orçamento de Estado, de modo a que uma fiscalidade progressiva actue como mecanismo de redistribuição do rendimento e de promoção da justiça social, propiciando a todos, independentemente da origem socioeconómica da família em que se nasceu, condições de maior equidade no acesso ao saber e ao desenvolvimento das competências susceptíveis de propiciar uma sociedade menos desigual. Um regime de bolsas e de apoio social deveria ajudar a superar as situações de exclusão prevalecentes.

A segunda concepção defendia o fim da «gratuitidade» do ensino superior – que supostamente desresponsabilizava o aluno e desvalorizava o grau –, o que devia ser feito através da introdução de propinas, mais ou menos aproximadas do custo real do ensino, segundo as versões, como forma de assegurar o aumento da qualidade das formações e dos diplomas. Esta perspectiva sustentava ainda que o novo modelo de financiamento, através de diferentes escalões de pagamentos e isenções, faria com que os estudantes de maiores rendimentos pagassem propinas mais elevadas, para financiar o ensino dos estudantes mais pobres. A Lei 20/92, de 14 de Agosto, promulgada durante o governo de Aníbal Cavaco Silva no quadro de uma intensa contestação estudantil, fez até questão de sublinhar a ideia de que as propinas não serviriam para desresponsabilizar o Estado e pagar as despesas correntes (salários, etc.), definindo-as como receitas «a afectar, prioritariamente, à prossecução de uma política de acção social e às acções que visem promover o sucesso educativo». Prioritariamente… A cada instituição incumbia a fixação anual do montante das propinas, com base num valor máximo definido pelo Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), e pelo órgão equivalente no ensino politécnico.

Do preço simbólico de 1200 escudos (cerca de 6 euros) antes da nova lei, as propinas passaram a ter um valor médio de 300 euros em 1995 e de 900 euros em 2005. Hoje, quase todos os estabelecimentos públicos, confrontados com um crónico subfinanciamento estatal que põe em causa o normal funcionamento das instituições, aplicam a propina máxima (972,14 euros), uma das mais altas da União Europeia (só dois países praticam valores mais elevados e sete não cobram qualquer montante) [2]. O modelo de financiamento com propinas, além de não ter contribuído para melhorar a qualidade do ensino, promoveu o recurso ao crédito bancário por parte de muitos estudantes que, não podendo agora cumprir com os pagamentos, são forçados a desistir do ensino superior [3].

Poder-se-ia pensar que esta é uma situação nova, mas um estudo de Belmiro Cabrito, professor no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, intitulado «Equidade no Ensino Superior – 1995-2005: Uma Década Perdida?» [4] , veio recentemente demonstrar que, já antes da crise, «o elitismo da universidade portuguesa agravou-se», afastando numa década um terço dos alunos mais pobres (a percentagem passou de 12,5 para 8,5 por cento). O estudo verificou também que «o aumento do número de bolseiros (no privado, sobretudo) não teve efeitos positivos na equidade do ensino universitário», que permanece bastante baixa.

Poderá este ser o caminho de uma modernização assente na formação de competências e na justiça social? Se a prioridade «é desenvolver as políticas sociais, é qualificar os serviços públicos, é reduzir as desigualdades na sociedade portuguesa» [5], então não podemos perder mais décadas.

***
[1] Maria Eduarda Gonçalves, «Que universidade queremos?», Le Monde diplomatique – edição portuguesa, Abril de 2008.
[2] Relatório «Education at a Glance» da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), citado em «Propinas são das mais altas da Europa», Diário de Notícias, 9 de Setembro de 2009.
[3] «Crise provoca aumento de desistências no Superior», Diário de Notícias, 13 de Abril de 2009.
[4] Cf. www.fes2009.ul.pt/docs/presentations/belmirocabrito.pdf, notícia sobre o FES2009 em «Propinas afastam um terço dos alunos mais pobres», Diário Económico, 20 de Outubro de 2009.
[5] José Sócrates, «Discurso de tomada de posse do XVIII Governo», 26 de Outubro de 2009.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

HOJE - Juntos pelo Ensino Superior

O ponto de encontro dos estudantes do IST é na escadaria do lado do Saldanha, às 14h30.


Ontem foi deliberado em AGA o apoio da AEIST à Marcha Juntos pelo Ensino Superior., e aprovada uma moção própria da AE para esta iniciativa, embora ainda não esteja disponível no site. Gostava de ter visto um maior empenho na divulgação por parte da AEIST à comunidade do IST...

Pintámos 3 belas faixas: uma para levar para a marcha que diz "Partir o mealheiro para ser Engenheiro?", e outras duas a divulgar o evento nos portões de entrada do campus, mas que entretanto já foram removidas pelo Conselho de Gestão, por não haver um pedido de autorização.

sábado, 14 de novembro de 2009

AGA - Assembleia Geral de Alunos

Convocatória:

Serve a presente para informar os alunos que irá ter lugar no próximo dia 16 de Novembro de 2009, Segunda-Feira, no anfiteatro EA2 do Instituto Superior Técnico – Pólo da Alameda, a Reunião Plenária da Assembleia Geral de Alunos da AEIST, a começar pelas 18 horas.

A reunião é por este meio convocada ao abrigo do artigo 12º, nº 1, alínea b) dos Estatutos da AEIST, e terá a seguinte Ordem de Trabalhos:

  1. Discussão e Ratificação do Regimento da Assembleia Geral de Alunos 2009/2010; documento
  2. Deliberação sobre a participação na Marcha pelo Ensino Superior a realizar em Lisboa no dia 17 de Novembro de 2009.
  3. Outros assuntos

Saudações Académicas,

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral,
João Paulo Coelho Ferraz
www.aeist.pt
evento no facebook


O MExT relembra que todos os estudantes têm voz nas AGAs, não é necessário ser sócio da AEIST.

6 Motivos para aderir a Marcha dia 17 de Novembro


1º Porque segundo o artigo 74º da Constituição da República Portuguesa, o ensino superior deve ser "universal, público e progressivamente gratuito".

Em tempos recentes, vimos assistindo à descaracterização da função social do ensino superior, com a desresponsabilização do Estado relativamente ao seu papel de garante das premissas constitucionais no que toca ao ensino. Na conjuntura que atravessa o país no presente momento, a importância do papel social do Estado revela-se mais pertinente do que nunca.
As propinas, instituídas em 1991 por Cavaco Silva, actual Presidente da República, são, nestes tempos de crise, um muro a impedir que muitos continuem a frequentar a Faculdade: não podemos aceitar que estudar seja um luxo ao alcance de quem o pode pagar: aprender é um Direito, só assim será Universal, e só assim alcançaremos uma verdadeira Democracia aprofundada. As propinas em Portugal são já das mais caras da União Europeia. A Acção Social Escolar é manifestamente insuficiente, e nem sempre atribui apoios aos que mais precisam.


2º Porque a realidade social e económica reflecte-se na vida dos estudantes.

Com efeito, considerada a extinção massiva de postos de trabalho e as dificuldades crescentes que atravessam as famílias portuguesas, é cada vez mais difícil às famílias dos estudantes suportar esta sobrecarga orçamental, num complicado exercício de substituição das competências basilares do Estado nesta matéria. Inevitavelmente, são muitos os estudantes que se vêem obrigados a abandonar a faculdade, já não por razões de insucesso, mas por incapacidade financeira para suportar as várias despesas inerentes: propinas, deslocações, alojamento, materiais pedagógicos, entre outras.


3º Porque os empréstimos e os "trabalhos" precários não são a solução.

Paralelamente, outros estudantes são remetidos para situações de precaridade, recorrendo a formas alternativas de financiamento, tanto legais como ilegais, ou simplesmente abdicando de algumas necessidades básicas (alimentação, vestuário, alojamento, etc.), para garantir a sua continuidade no ensino superior, e ao fazê-lo, fragilizando o seu potencial de aproveitamento académico.
Para se desresponsabilizar, o Governo criou os empréstimos, que mais não são que uma forma de financiamento da banca e endividamento dos estudantes, que no fim do curso serão confrontados com o desemprego (que já atinge 50.000 licenciados).


4º Porque o Processo de Bolonha não responde as necessidades dos estudantes.

Com o Processo de Bolonha, as práticas de trabalho académicas converteram-se em práticas de Liceu, sem horizontes que confiram aos licenciados actuais mais competências do que meia licenciatura «à moda antiga».
A nova divisão em ciclos reduz as possibilidades e qualidade da formação. Os novos «licenciados» serão lançados para o mercado de trabalho como mão-de-obra desqualificada, ou prosseguirão os estudos sem qualquer apoio, confrontados com propinas de milhares de euros, num processo que, pelo crescente valor das propinas, agrava a elitização do ensino.


5º Porque o RJIES diminui a democracia.

O RJIES afasta os estudantes dos órgãos de decisão das instituições e introduz «entidades de reconhecido mérito exteriores às universidades»: abre-se a porta da gestão das Universidades às empresas, permitindo contaminar o mundo académico
com o seu interesse, que é, todos sabemos, a obtenção de lucro. A promiscuidade entre os interesses dos grandes grupos económicos e o serviço público é alarmante, e corre-se o risco de, em breve, as Universidades serem «hipermercados de mão-de-obra» e não um espaço de aquisição de conhecimentos. Está em causa a função social do Ensino Superior Público.


6ª Porque o governo não pode fugir as suas responsabilidades.

O Orçamento de Estado para 2009 espelhou a asfixia a que o está votando o governo, empurrando-o para a mercantilização selvagem: o corte orçamental é real. Há um grave desinvestimento no Ensino Universitário e Politécnico (menos 11,6 % que em 2005), no que diz respeito às transferências para instituições de Ensino Superior Público. A Acção Social Escolar recebe menos 29,35% que em 2005. A par disto, é constituído um fundo concorrencial de quase 30 milhões de euros para que as instituições compitam entre si, favorecendo as que se tornam fundações ou criam consórcios. A estratégia de chantagem é explícita e obscena, revelando a vontade do governo de se desresponsabilizar pelo Ensino Superior.


É urgente lutar por um Ensino Superior empenhado na formação integral do indivíduo e no progresso do país.


mais em www.juntospeloensinosuperior.org
confirma a tua presença no evento do facebook!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Gostava de colocar aqui qualquer coisa de um outro orgão...

... um que representasse os alunos do IST. Até à data, em falta de melhor, aqui fica o Comunicado da AAUL, a servir de apelo à presença na marcha ,a todos os que se queiram bater pelo ensino superior:


“MARCHA PELO ENSINO SUPERIOR”

"A degradação do Ensino Superior é hoje uma realidade incontornável. Devido a uma política de desinvestimento sucessivo por parte do Governo, as Faculdades sofrem uma crise de financiamento sendo que as propinas dos estudantes servem meramente para despesas de funcionamento, ao contrário do que a Lei prevê. Temos serviços a funcionar a meio gás, cantinas e bibliotecas encerradas para poupar recursos; um parque escolar degradado, não só ao nível do conforto e da higiene, mas constituindo já um perigo real para os estudantes que o utilizam; e um sistema de acção social que não abrange todos os que dele necessitam e que mantém o modelo de atribuição de bolsas por escalões, promovendo a iniquidade.

E é esta a realidade que os estudantes muitas vezes ignoram. A organização das Universidades imposta pelo RJIES resultou num efectivo afastamento dos estudantes da gestão das Faculdades que leva a um igual distanciamento dos seus problemas. Os estudantes estão a ser transformados em meros utentes, retirando-lhes o papel de elemento essencial no funcionamento das Universidades.

A crise de representatividade que assola o nosso país tem que ser combatida e para isso é necessário que todos tomem consciência, primeiro do modo de funcionamento das instituições em que estão inseridos e, segundo, dos problemas específicos que as afectam. Cabe aos estudantes do Ensino Superior especial responsabilidade, na medida em que sempre foi nas Universidades que se pensou o futuro. Não mais podemos continuar inertes e amorfos como até agora.

Optámos nos últimos anos por soluções de diálogo sem que houvesse a mínima abertura por parte do Ministério, está na hora de fazer mais. A manutenção de Mariano Gago como titular da pasta do Ensino Superior é uma afronta para todos nós que temos mantido as iniciativas políticas dentro das Universidades. O programa de Governo não acarreta qualquer esperança ao quase ignorar os principais problemas da Universidade Pública. Está na hora de fazermos mais e de mostrarmos que discordamos com esta forma unilateral de impor políticas educativas.

Apelamos, por isso, aos estudantes da UL que se juntem a nós numa acção de rua que visa alertar para os principais problemas do Ensino Superior, salientando aquilo que queremos que seja feito. Seguindo o lema “Não somos contra, somos por um Ensino Superior de Qualidade” pretendemos marcar a diferença para com o mero protesto e fazer uma Marcha pelo Ensino Superior que aponte soluções concretas para os problemas que detectamos. Terça-feira, dia 17 de Novembro marcharemos desde a Cidade Universitária até ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior para entregarmos as nossas propostas a quem tem a obrigação de fazer melhor."

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Propinas do IST

Este ano, mais uma vez, subiram as propinas (+24,71 €).
Por outro lado baixaram a taxa de secretaria (-2,50 €) e o seguro escolar (-0,60€). Grande coisa.
  • Taxa de Secretaria - 21,00 €
  • Seguro Escolar - 1,75 €
  • Propinas - 996,85 €
Total: 1019,60 €

Ultrapassou-se assim a barreira psicológica dos 1000€ necessários para se poder estudar!...


O pagamento do montante da propina poderá ser feito na totalidade até 11 de Dezembro de 2009, ou em duas prestações:
1ª prestação no valor de 370,00 € paga até 11 de Dezembro de 2009
2ª Prestação no valor de 626,85 € paga até 31 de Maio de 2010

Consulta o Regulamento das Propinas, pág 29 do Regulamentos dos cursos 2009/2010.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Museus de Minas abertos!! (23-27 Novembro)


No âmbito da Semana da Ciência e da Tecnologia 2009, do Programa Ciência Viva, os museus de geociências (Museu Alfredo Bensaúde e Museu Décio Thadeu) do IST - Departamento de Minas e Georrecursos vão estar abertos ao público de 23 a 27 de Novembro de 2009 das 14H00 às 19H00.

Exposições:

"Geologia nas nossas mãos"
É de natureza interactiva e tem como objectivo principal a manipulação e identificação de diversos materiais geológicos através do contacto manual; foi concebida de modo a abranger pessoas cegas ou com baixa visão.

"Quartzo - Arte, Ciência e Tecnologia"
É dedicada ao quartzo, suas variedades e aplicações. Conta também com algumas peças da artista plástica Teresa Almeida, efectuadas em conjugação com a Unidade de Investigação "Vidro e Cerâmica para as Artes" da UNL.

"Museus de Geociências do IST - património cultural e científico"
Será alusiva à história dos museus, que abarca mais de 150 anos, e de algumas das suas personalidades mais destacadas: Alfredo Bensaúde, Ernest Fleury, Amílcar Mário de Jesus, Décio Thadeu e Luís Aires-Barros.


Palestras:

Decorrem apenas no dia 26 de Novembro das 15H00 às 17H00, no Pavilhão de Minas do IST São convidados o Prof. Galopim de Carvalho, que nos vem falar do "Museu do Quartzo de Viseu" e o Prof. Pires de Matos, da Unidade de Investigação "Vidro e Cerâmica para as Artes", sediada no Campus da Caparica da Universidade Nova de Lisboa, que nos falará dos desenvolvimentos tecnológicos na área do vidro, em particular de algumas aplicações em arte.
O Prof. Luís Ribeiro do DEMING apresentará o tema "Há Vida nas Águas Subterrâneas".

Caso haja muita afluência para as palestras, estas decorrerão num anfiteatro da Torre Sul do IST, a indicar posteriormente.

Haverá ainda a possibilidade de visitar os laboratórios da Área Científica das Geociências.
Grupos numerosos ou pessoas com necessidades especiais devem efectuar reserva (mfcp@ist.utl.pt) 218400806

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Dar sangue no IST

Mais uma vez, está a decorrer uma recolha de sangue no Aquário do Pavilhão de Civil.

De Segunda a Sexta - 2 a 6 de Novembro
Horário: 9h - 13h30, 14h30 - 19h

Para dar sangue é necessário ter mais de 18 anos e mais de 50kg, e vir munido do BI ou cartão de dador. Recomenda-se que se beba muitos líquidos antes da dádiva, e se aguarde 3h após uma refeição.

Para mais informações, consulta o site do Instituto Português do Sangue.

sábado, 31 de outubro de 2009

Cedência de dados pessoais

Todos os anos, os alunos do IST são obrigados a definir qual o grau de privacidade que querem para os seus dados pessoais, na altura das inscrições no Fénix. Uma das opções é serem divulgados a empresas exteriores ao IST para processos de recrutamento.

Em Julho, uma empresa (GFI Portugal) enviou um e-mail com oportunidades de emprego para todos os finalistas e semi-finalistas do IST. Por incompetência ou esquecimento, enviou em anexo a lista com os dados de 1300 alunos, incluindo morada, telefone, e-mail, média de curso, ..., que foi assim divulgada por centenas de pessoas, quebrando o sigilo de preciosos dados pessoais.

E é assim que é feita a cedência de dados a terceiros. Mais atenção da próxima vez!...

Bom Dia,

Em anexo segue o primeiro draft da listagem dos alunos finalistas 2008-2009 que poderão contactar para efeitos de recrutamento.
Faltam bastantes alunos que não deram autorização para a divulgação dos seus dados (38% dos pre-finalistas e finalistas). Até meados do mês de Março penso enviar-lhe nova listagem (espero que muito mais completa) pois vamos fazer um "forcing" durante 15 dias para eles alterarem o status das autorizações.

Cumprimentos,
[...]

RECRUTAMENTO
Instituto Superior Técnico /GCRP
http://gcrp.ist.utl.pt/recrutamento

----------------------


Boa tarde,

A GFI tem neste momento diversas oportunidades de estágio e perfis juniores.
Poderia facultar-nos, à semelhança do passado, a listagem dos vossos alunos finalistas?


Obrigado,
[...]

GFI Portugal
www.gfiportugal.com

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Caloiros alimentam carteiras das comissões de praxe

É com algum espanto que leio, como se tratasse de uma novidade, que as comissões de praxes aproveitam para ganhar dinheiro com os caloiros. Refiro-me a este artigo, onde é referido que a Associação Académica de Viseu suspendeu as praxes "por existirem suspeitas de que os caloiros estão a ser utilizados para negócios em bares da cidade". Não sendo eu nem a favor nem contra as praxes, parece-me que esta é uma questão bastante delicada, porque acontece um pouco por todo o país e não só em Viseu. Mais preocupante ainda: nas grandes cidades existem mais estudantes universitários, mais comissões de praxes e, consequentemente, um muito maior volume de negócios alimentados pelos caloiros. Será aceitável pensar que se trata, como disse uma líder de uma comissão de praxes ao Público, apenas de "patrocínios legais"?

terça-feira, 27 de outubro de 2009

La Haine (O Ódio)


Aula Aberta da disciplina de Projecto do Mestrado em Engenharia do Território com a projecção do filme "La haine" (1995, França), realizado por Mathieu Kassovitz. Sexta-feira, 30 de Ocutubro, no Anfiteatro EA5, Edificio de Electroténica, IST, pelas 10h30. O evento no Facebook está aqui.

Trailer:


«C'est l'histoire d'un homme qui tombe d'un building de cinquante étages.
A chaque étage, au fur et à mesure de sa chute, il se répète pour sans cesse se rassurer : " Jusqu'ici tout va bien, jusqu'ici tout va bien, jusqu'ici tout va bien... Mais l’important c’est pas la chute, c’est l’atterrissage”»

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Caracterização sócio-económica dos alunos

Resultados dos inquéritos aos alunos, aquando o ingresso no IST, em 2008/2009

Aqui está o relatório: Caracterização global da população escolar

obrigada, Pedro

domingo, 25 de outubro de 2009

Nova, Católica e Técnico no topo da caça a cérebros


Para as grandes empresas, como para os escritórios de advogados de topo, o recrutamento dos melhores quadros começa ainda nos bancos da universidade. As engenharias, a Gestão e a Economia, sobretudo no Técnico, na Católica, na Nova e no ISCTE, são os mais procurados. No Direito, os melhores alunos são disputados avidamente por escritórios de topo. Segundo as informações recolhidos pelo DN junto de grandes firmas e de agências especializadas em recursos humanos, como a Michael Page e a Egor.

A selecção começa entre os estudantes do terceiro ano, no caso dos mestrados integrados de cinco, e vai-se refinando ao longo do percurso: "Pedimos listas dos melhores alunos, organizamos iniciativas e formações com as universidades que nos permitam conhecê-los melhor. Por exemplo, temos por exemplo um prémio para o melhor aluno de licenciatura do Técnico."

É um extracto de uma notícia do Diário de Notícias ontem. É importante, para nós jovens (e não só...), sabermos o que o mercado de trabalho precisa/procura, portanto, como esta notícia até foca bastante o Instituto Superior Técnico é do nosso interesse.

Parlamento Europeu aprova Erasmus 1º emprego


A proposta para a criação de um Programa Erasmus para o 1º Emprego, uma ambição dos eurodeputados social-democratas, foi aprovada esta quinta-feira no Parlamento Europeu.

«A ideia é em primeiro lugar alargar o conceito do Erasmus aos jovens que não têm formação superior, mas também estimular a mobilidade e a criação de emprego. O passo que demos esta semana ao conseguirmos que o Parlamento Europeu aprovasse a nossa proposta no âmbito do orçamento da UE para 2010, constitui uma grande vitória», defendeu o deputado Paulo Rangel, chefe da Delegação Portuguesa.

A Deputada Maria da Graça Carvalho lembrou que «o desemprego jovem é um problema que afecta a Europa. Em Portugal existem cerca de 100 mil jovens desempregados, dos quais 42 800 são licenciados. Propomos que o programa ERASMUS, que tão bem sucedido tem sido na promoção da mobilidade de estudantes, inclua também como objectivo a promoção do primeiro emprego».

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Cinema no IST???

O mestre do suspense chegou ao Técnico. Medos. Fobias. Arrepios na pele. Atreve-te a desafiá-los e vem passar connosco umas horas agarrado (a) à cadeira a ver a obra de um dos maiores realizadores de sempre.

Gritinhos de medo e suores frios disponíveis todos os dias da semana de 19 a 23 de Outubro, a partir das 18h no anfiteatro PA1 (Pavilhão da Pós-Graduação).
Entrada livre!

Programação:

2ª Feira - Rear Window
Até onde te deixarias levar pelo voyerismo? Espreita por esta janela de crime e mistério, deixa o teu lado perverso afastar a cortina e mergulha neste mundo repleto de indiscrições...

3ª Feira - Vertigo
O que fazes quando o teu passado te limita as acções? E se a vertigem que tens na vida não te permite salvar uma vida? Como evitas que o Mundo te manipule e se aproveite de ti? Vem sentir a pele de um detective que investiga os estranhos comportamentos de uma mulher, ao mesmo tempo que fica obcecado por ela...

4ª Feira - Psycho
Sentes o desamparo quando tomas banho na solidão da tua banheira? Vem sentir a frieza afiada da faca da cena mais famosa da história do cinema...

5ª Feira - North by Northwest
Se te confundissem com um espião, até onde estarias disposto a ir para provar a tua verdadeira identidade? Mergulha connosco nos campos de trigo e deixa-te envolver nesta caça ao homem que não existe...

6ª Feira - Strangers on the Train
Será possível o crime perfeito? Se um psicótico desconhecido te propuser trocar de assassínios, será possível que ambos saiam ilesos? Torna-te um cúmplice deste crime e entra num dos cenários mais característicos de Hitchcock: o comboio.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Dez interessantes dias para reflexão

Não sou a favor do facilitismo no ensino universitário uma vez que este não é obrigatório e é, em grande parte, financiado pelo Estado. O Técnico também não parece ser. Demasiado abstracto?

Em Novembro, os alunos do 2º ano de Informática do pólo da Alameda terão o seguinte calendário:

Dia - Avaliação
5 - Teste Gestão
6
7 - Teste de CDI-II ou ACED
8
9 - Início da semana do laboratório de Electromagnetismo e Óptica
+ Entrega da primeira parte do projecto de Programação com Objectos
+ Entrega da primeira parte do projecto de Sistemas Operativos
10
11
12
13 - Fim da semana do laboratório de Electromagnetismo e Óptica
14 - Teste de Sistemas Operativos

Não quero ser mal interpretado. Não defendo que os alunos devam estudar pontualmente apenas com o intuito de preparar testes. Na minha opinião, o estudo deve ser contínuo com o objectivo de absorver e consolidar os conteúdos do programa de cada cadeira. Mais ainda, penso que cada semestre deveria ter um momento de avaliação como um todo, bem como cada ano e, ainda mais importante, no final da Licenciatura (no caso da Informática). Isto levantaria um problema, que é o de saber como correctamente avaliar saberes. Mas deixo estas ideias para uma outra oportunidade: usei-as só para se perceber que não sou a favor de o estudo ter como objectivo único saber resolver testes.

Objectivamente, chegando ao fim deste post: será que este tipo de calendário combate o facilitismo e faz com que os alunos alunos não preparem testes na véspera aumentando o aproveitamento ou será que faz exactamente o contrário? O que se segue não é uma resposta a esta pergunta, porque eu não a sei. Lanço o desafio de reflexão para quem dele se quiser servir.

sábado, 10 de outubro de 2009

Delegados de Ano

Estão abertas as candidaturas para Delegado de Ano.

A tua participação é essencial! A não eleição de um Delegado implica o enfraquecimento da representatividade dos alunos nos órgãos da Escola e dificuldade acrescida para todos na gestão de marcações de exames e outros detalhes essenciais.

Ser um Delegado não é apenas “mais trabalho”, como vos dirão muitos dos vossos colegas, é acima de tudo uma óptima oportunidade de terem contacto com várias situações que não iriam ter no vosso dia-a-dia enquanto simples estudantes do Ensino Superior, ao mesmo tempo que contribuem para o bom funcionamento da vossa escola. [Conselho Pedagógico - Manual do Delegado]

Um delegado tem como funções:
  • combinar as marcações de exames entre professores, delegados de outros cursos, e GOP
  • garantir a adequação dos métodos de avaliação
  • identificar e resolver problemas ou situações não previstas
  • receber propostas ou queixas de alunos, analisá-las, e tentar resolvê-las junto dos professores responsávels
Com o novo Anexo ao Diploma introduzido pelo Tratado de Bolonha, o aluno poderá ver o seu cargo enquanto Delegado reconhecido oficialmente pelo IST.

Ver mais em Manual do Delegado


Candidaturas: 9 Outubro a 15 Outubro
Votação: 19, 20, 21 de Outubro
[no Fénix - área Estudante - Participar - Eleição de Delegado de Ano]

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Portugal sem universidades nas 200 melhores do mundo

Ex-aluno de Harvard explica por que razão a universidade americana lidera 'ranking' da Times Higher Education. Instituições nacionais dizem que esta tabela se baseia mais em questões de prestígio do que na capacidade de investigação.

A lista "Times Higher Education-QS World University Rankings 2009" é integralmente dominada por universidades dos Estados Unidos e, em menor escala, britânicas. Entre os países latinos, com excepção da França, a melhor cotada é a Universidade de Barcelona (Espanha).

Responsáveis das universidades de Lisboa e do Porto contactados pelo DN desvalorizaram este ranking, que consideraram mais baseado em "questões de prestígio e antiguidade" do que da actual produção, nomeadamente científica.O ranking mundial que melhor classifica uma instituição nacional é o Webometrics (Espanhol) que, em 2008, pôs a Universidade do Porto num 267.º lugar.


Para ler a noticia completa: Sapo

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Fernando Seabra Santos, ao Público

"Uma das fontes de receita das instituições são as propinas. Porque é que contesta o seu valor?

Sou crítico porque me baseio em números e em comparações com outros países. Não tenho sido contrariado quando digo que tem que haver um equilíbrio entre o esforço da família e do Estado. Portugal está no extremo, em que se exige mais à família e menos ao Estado, pelo menos no contexto da Europa. Sobretudo quando comparamos o valor da propina com o rendimento per capita e, por outro lado, a percentagem do PIB que o Estado transfere."

Uma entrevista ao Reitor da Universidade de Coimbra, que vale (mesmo) a pena ler.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Técnico assina contrato de um milhão

O Instituto Superior Técnico (IST) assinou um contrato de investigação de um milhão de euros com o megraprojecto internacional de fusão nuclear ITER, em construção no sul de França, depois de vencer um concurso internacional.

"O trabalho envolverá durante 18 meses uma equipa de oito a nove investigadores do IPFN e quatro a cinco colegas de uma unidade de investigação de Madrid associada ao contrato, o CIEMAT (Centro de Investigaciones Energéticas, Medioambientales y Tecnológicas), bem como algumas empresas portuguesas, sobretudo na área do software", explicou Bruno Gonçalves do Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear (IPFN) do IST

Os sistemas de controlo e aquisição de dados são essenciais para o funcionamento das máquinas de fusão, na medida em que devem assegurar o funcionamento automático integrado de todos os sistemas do dispositivo, minimizando ou mitigando eventuais falhas durante a sua operação.

Segundo Bruno Gonçalves, a primeira operação do reactor deverá ocorrer entre 2018 e 2021, sendo um dos objectivos da máquina "provar a viabilidade económica da energia de fusão nuclear, aumentando dez vezes a energia que se põe lá dentro".

"A confirmar-se essa viabilidade, estará aberto o caminho para a exploração de uma nova fonte de energia limpa e inesgotável, seguindo o princípio da energia das estrelas", sublinhou.

O IPFN já tinha uma bolsa europeia de investigação na área de manipulação remota relacionada com o ITER, um projecto mundial cujos parceiros são a União Europeia, China, Índia, Japão, Coreia do Sul, Rússia e Estados Unidos.


fonte: destak

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

olha quem é ele....

O Diferencial voltou a sair. Finalmente!

O "Jornalismo independente dos estudantes do Técnico" infelizmente está é a ficar cada vez mais dependente da publicidade, como se pode ver pelo anúncio que ocupa metade da capa.
Era com muita expectativa que aguardava uma nova edição do Diferencial. Aliás, falei várias vezes com as pessoas que encontrava na salinha do jornal, a sugerir que publicassem o jornal em PDF, se o problema desta longa paragem era falta de meios para a sua tiragem. Ora essa expectativa estava então com uma fasquia bastante alta: depois de meses e meses de não-publicação, esperava que os conteúdos desta edição tivessem mais sumo e reflexão - pelo menos tiveram tempo para isso, porém os artigos são só dois (provas de aferição e praxes), e o resto do jornal foi preenchido com agenda, horóscopo, palavras cruzadas, e um editorial não assinado.


Reparei também que o site do Diferencial está completamente desactualizado e bastante pior do que estava há uns meses, já nem sendo possível fazer o download dos antigos números... espero ter-me enganado no endereço. É uma pena.

Só me resta desejar que continuem com a frequência quinzenal das edições, que o jornal continue com a sua independência (e não tenha medo dela), e desejar força para a nova direcção.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

É preciso ter muita lata!

No IST, o espaço destinado à afixação de cartazes ou outros anúncios que nada tenham a ver com o IST, quase não existe. A maioria dos placares disponíveis são da AEIST, e para se poder afixar alguma coisa é necessário o carimbo da Associação.
A AEIST tem o monopólio dos placares do IST, fora os pouquíssimos que são mantidos pelos núcleos de estudantes e alguns institucionais, onde são anunciados eventos do IST. Mesmo esses placares da AEIST proíbem a afixação de anúncios de quartos para alugar ou de explicações. Ou seja, se eu quiser publicitar algo do género, ou mesmo um cartaz do MExT, não posso nem consigo sem ser à revelia.

O meu núcleo, o NET - Núcleo de Estudos dos alunos de Território, tem 3 bonitos placares, forrados a preto, no corredor do pavilhão de civil. Hoje deparei-me com uma apropriação dos mesmos pela Associação de Estudantes: não só arrancaram tudo o que existia nesses 3 placares, como ainda se lembraram de afixar um papelinho no canto que diz "Espaço de afixação reservado à AEIST". É preciso ter muita lata!
E isto não aconteceu só nos de Território, no mesmo corredor, um placar de Ambiente também sofreu uma OPA...

Seria bastante útil a AEIST disponibilizar um mapa com a localização dos seus placares, e com a localização de "placares livres" - se tais existirem...


[edit] Entretanto já fui esclarecida pela AEIST, e desculpas aceites.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Bicicletada


Na próxima sexta festeja-se o 6º aniversário da Massa Crítica em Lisboa.
A bicicletada realiza-se na última sexta de cada mês, às 18h no Marquês.

Desta vez, segue-se de mega Festa Crítica em Alfama.

Fica o convite!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Jornal do MExT

O MExT elaborou um jornal para a recepção dos alunos e alunas do 1º ano, com várias dicas úteis para os recém chegados ao IST.




Errata: As eleições Autárquicas são a 11 de Outubro, e não a 10.

domingo, 13 de setembro de 2009

Matrículas

Aqui ficam os dias das matrículas, de acordo com o curso. As matrículas realizam-se do dia 14 até ao dia 18.

Dia 14
Mestrado em Engenharia do Ambiente
Mestrado em Engenharia Biológica
Mestrado em Engenharia Química

Dia 15
Mestrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores
Licenciatura em Matemática Aplicada e Computação

Dia 16
Licenciatura em Engenharia de Materiais
Licenciatura em Engenharia Geológica e de Minas
Mestrado em Arquitectura
Mestrado em Engenharia Civil

Dia 17
Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores
Mestrado em Engenharia Biomédica
Mestrado em Engenharia Física Tecnológica

Dia 18
Licenciatura em Engenharia e Arquitectura Naval
Mestrado em Engenharia Aeroespacial
Mestrado em Engenharia Mecânica


de 14 a 18 - Taguspark
Licenciatura em Engenharia Electrónica
Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial
Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores - T
Licenciatura em Engenharia de Redes de Comunicações


Horário de atendimento:

Dia 14
Alameda: 13.30 - 16.30
Taguspark: 13.30 - 17.30

Dias 15 a 18
Alameda: 9.00 - 16.30
Taguspark: 9.30 - 12.30 / 13.30 - 17.30

sábado, 12 de setembro de 2009

Colocações e médias no IST

Saiu hoje a lista de colocações no Ensino Superior, da 1ª fase.
No Instituto Superior Técnico, todas as vagas do campus da Alameda foram preenchidas, sobrando 32 no Taguspark. As médias aumentaram em relação ao ano passado, e de assinalar a média de Arquitectura no IST que ultrapassou a do mesmo curso na Faculdade de Arquitectura de Lisboa (167,3).


CURSOMÉDIACOLOCADOS
Engenharia de Materiais139,3200
Engenharia Informática e de Computadores136,51700
Arquitectura175,5500
Matemática Aplicada e Computação150,3300
Engenharia Aeroespacial174,0650
Engenharia Biológica163,0650
Engenharia Biomédica177,0500
Engenharia Civil155,31850
Engenharia Electrotécnica e de Computadores146,52050
Engenharia Mecânica149,81650
Engenharia Física Tecnológica167,5600
Engenharia Química143,8700
Engenharia do Ambiente149,3350
Engenharia e Arquitectura Naval145,5100
Engenharia Geológica e de Minas120,0200
Engenharia e Gestão Industrial (T)153,0400
Engenharia Informática e de Computadores (T)120,3935
Engenharia de Redes de Comunicações (T)121,34127
Engenharia Electrónica (T)120,3330

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

50% desconto nos Transportes Públicos

Se tens até 24 anos, agora podes ter um desconto de 50% no passe de transportes públicos.


Quando pedires este passe sub23@superior.tp, deverás apresentar um comprovativo da faculdade que diga que estás matriculado.


O MExT sugeriu ao NAPE (que coordenará as inscrições dos alunos do 1º ano) que tivesse este formulário na altura de inscrições, evitando mais uma ida à secretaria, e incentivando os alunos a deslocarem-se de transportes públicos.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

FeaRS - Sistema de Sugestões do IST


FeaRS (Feature Request System) - https://fears.ist.utl.pt

É um site onde se pode deixar sugestões de melhoramento de assuntos relacionadas com o IST.
Cada utilizador (com login no Fenix) pode votar nos projectos propostos, fazer novas sugestões, comentar, ou ainda ver o acompanhamento que a sugestão está a ter por parte dos responsáveis dessa área.
O Conselho Directivo, ou o responsável pela área em que foi deixada a sugestão, depois aprovará e dará seguimento ao projecto ou o rejeitará, apresentando uma justificação.

Tem lá boas ideias na secção "Fénix" e na "Outros Temas" como, por exemplo, colocar um micro-ondas na cantina, ou o IST fornecer templates oficiais para os nossos trabalhos académicos....

Espreitem, votem, comentem, proponham !

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Estrangulamento financeiro está a pôr em risco projectos até no Técnico

A situação financeira das universidades portuguesas é "insustentável" e está a colocar em risco projectos de desenvolvimento até no Instituto Superior Técnico (IST), considerada a instituição mais saudável financeiramente, disse hoje o novo presidente do IST.
Em entrevista à agência Lusa, António Cruz Serra, que hoje assume a liderança do Instituto Superior Técnico, afirmou que tem como metas melhorar os índices de empreendedorismo do IST e convencer a classe política de que a situação financeira das universidades portuguesas "é insustentável", principalmente devido às contribuições obrigatórias dos últimos anos para a Caixa Geral de Aposentações (CGA), sem o correspondente reforço orçamental."
Apesar de o IST ser das escolas mais saudáveis do ponto de vista financeiro, o próprio Técnico vai ter dificuldades", disse, salientando que "o orçamento disponível para as universidades desceu 18 por cento nos últimos anos".
O IST recebe 48 milhões de euros do Orçamento de Estado, mas a despesa anual com salários ronda os 56 milhões, pelo que "os salários estão a ser pagos com receitas próprias", disse, salientando que a capacidade que a instituição tinha de investir anualmente 3,5 milhões de euros na qualidade do ensino e instalações "deixou de ser possível devido ao aumento de custos fixos".
"Aquilo que aconteceu foi que o Ministério das Finanças impôs descontos obrigatórios para a CGA de 11 por cento e os aumentos da função pública foram de cerca de sete por cento acumulados e não houve o correspondente reforço orçamental, pelo que quando olhamos para a dotação do ensino superior vemos um valor muito semelhante ao de anos anteriores, mas o que acontece é que as nossas despesas obrigatórias foram aumentadas brutalmente", explicou."
Se estivéssemos a falar de empresas privadas, as universidades já teriam feito despedimentos", sublinhou.
António Cruz Serra quer "convencer o governo e os políticos em geral de que esta situação não é suportável", porque as universidades não podem viver permanentemente de saldos transitados.

Público, na íntegra

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Novo Presidente do IST

Foi eleito no passado dia 1 de Julho o novo Presidente do IST.


O candidato único, Prof. António Manuel da Cruz Serra, foi eleito por unanimidade, reunindo 14 votos do Conselho de Escola.



António Manuel da Cruz Serra é Professor Catedrático e lecciona Instrumentação e Medidas. Licenciado pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto em 1978 ,obteve o grau de Mestre em 1985 no Instituto Superior Técnico e concluiu o Doutoramento em 1992, na mesma instituição.


Actualmente, ocupa também o cargo de Presidente da IMEKO.


Foi Vice-Presidente da Assembleia de Representantes, no biénio 2007-2008.



Desejamos um bom trabalho ao Prof. António Manuel da Cruz Serra, num mandato que esperemos que prime pela luta contra o estrangulamento financeiro, a fomentação de um ensino de qualidade e incentivo à participação dos estudantes.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

É HOJE !


O MExT informa que se estiver a chover, a "Conversa de Esplanada" será na sala EA4, na Torre de Electro (Torre Norte).

quinta-feira, 4 de junho de 2009

CONVERSA DE ESPLANADA - O Activismo Estudantil cá dentro e lá fora

Pela Europa, os estudantes fazem ouvir as suas vozes de insatisfação. Manifestam-se, gritam, fazem greve, ocupam, falam, porque têm uma palavra a dizer. O momento é de agitação. Grécia, França, Espanha também Portugal, são palcos dos mais variados protestos. Os estudantes unem-se e pedem o que não lhes querem dar.

O que é hoje em dia o activismo estudantil? Para onde caminhamos?
O que é que falta aos estudantes em Portugal? Será que não temos causas para sair à rua?
Na vontade de uma aproximação a tais respostas, procuramos reunir alguns testemunhos directamente ligados aos protestos estudantis.

  • José Soeiro é Sociólogo. Esteve recentemente em Atenas onde acompanhou de perto as movimentações dos estudantes. [Diário de Atenas]
  • Nuno Moniz é Estudante no Porto. Faz parte do Movimento 24 que ocupou no dia 31 de Março a Faculdade de Belas Artes no Porto. [ocupacaobelasartes.blogspot.com]

O MExT organizou uma Conversa de Esplanada em torno do tema O Activismo Estudantil - cá dentro e lá fora

Segunda - 8 Junho, 16h30 no anfiteatro do Bar de Civil


Contamos contigo!
Fala aos teus colegas, e passa a palavra. APARECE!

Confirma a tua presença no Facebook

sábado, 30 de maio de 2009

Carta aberta sobre o Processo Eleitoral da AEIST

Esta é também a posição do MExT, que subscreve a carta:


Associação dos Estudantes do Instituto Superior Técnico
Conselho Directivo
Assembleia de Escola
Conselho de Escola

Na qualidade de alunos do Instituto Superior Técnico, e como estudantes de tal Instituição, reconhecemos na Associação de Estudantes um papel de acentuado relevo. Não negamos a possibilidade que tal organismo tem de intervir no nosso quotidiano académico e no dos demais estudantes, pelo contrário, encontramos na referida Associação um importante elo de união estudantil e um órgão ao serviço de todos, com o qual todos se devem identificar. Esta importância devia idilicamente materializar-se na conduta levada a cabo pela Associação de Estudantes, em certas acções.

Especificamente falando, pretendemos com esta carta revelar o nosso desagrado face à forma como decorreu o processo eleitoral, convocado com o intuito de eleger os Órgãos Sociais da Associação de Estudantes do IST para o mandato de 2009/2010. Desagradou-nos o secretismo que transpareceu da forma como as eleições foram levadas a cabo, maneira esta que de sub-reptícia, culminou com o facto da lista concorrente ser única e maioritariamente formada por actuais membros da Associação de Estudantes. Não negamos qualquer erro humano que nos tenha impossibilitado o acesso a informação atempada acerca dos prazos de, nomeadamente, possível apresentação de uma lista a concorrer. Ainda assim, gostaríamos de ver esclarecidos alguns detalhes:

  • Quando e de que forma foi convocado o processo eleitoral? Caso tal se tenha dado em Assembleia Geral, onde se podem consultar as actas actualizadas?
  • Onde e quando foram afixados no Campus da Alameda elementos de propaganda, elucidativos no que refere à convocatória das eleições e prazos inerentes?
  • Foi enviado algum email aos alunos, com tal informação, email esse que julgamos que seria oportuno, dada a importância das eleições?
  • Onde e de que forma foi divulgado o local específico das urnas?
  • Apesar de ser lista única, as propostas desse grupo de estudantes foi, de forma explícita, afixado em algum local visível do Campus da Alameda?
  • De forma directa gostaríamos de perguntar, se a Associação veria com bons olhos a criação de listas concorrentes, no sentido de tal reflectir uma participação activa dos estudantes? Foi feito algo efectivamente útil nesse sentido?


Sem mais, agradecemos o tempo despendido, e afirmamos o carácter construtivamente crítico explícito nesta carta. É nosso objectivo ajudar a melhorar a participação activa dos estudantes na vida académica do Instituto Superior Técnico.

Os alunos,


António Santos, MEMec - 65520
Carlos Moreira, MEMec - 65526
Daniel Fonseca, MEMec - 65534
Fernando Pedro Santos, LEIC - 64757
Joana Guedes, MEB - 57877
Joana Melo Félix, MEB - 57767
João Burgal, MEB - 57907
João Ferrão, MEQ - 53359
João Pedro Pereira, LEIC - 64790
José A. F. Ferreira, MEMec – 57082
Pedro Pina dos Santos, MEEC - 65453
Ricardo Canelas, MEC - 56575
Rosa Félix, LET - 55593
Tiago Gonçalves, LET - 55685